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Cinco de cada dez passageiros aceitariam pagar mais caro para ir sentado no ônibus, diz CNT

Pouco conforto, falta de segurança e elevado valor da tarifa são os problemas mais citados em pesquisa

Cidades|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília

Assaltos e roubos são problemas mais graves para passageiros de ônibus Fernando Frazão/Agência Brasil - 23.03.2023

Cinco de cada dez passageiros, ou 57% do total, estão dispostos a pagar uma tarifa de ônibus mais cara para viajarem sentados durante todo o trajeto. É o que mostra a pesquisa Mobilidade da População Urbana, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta quarta-feira (7). Para o levantamento, foram ouvidas 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, entre 18 de abril e 11 de maio deste ano.

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O estudo destaca que o custo médio do transporte por ônibus é um terço do gasto para usar carro próprio ou viagens por aplicativo. Além disso, quem anda de ônibus gasta o equivalente a 90% do que as pessoas que andam de moto própria.

Esses índices refletem algumas das principais reclamações dos usuários de meios coletivos, segundo o estudo. A falta de conforto foi mencionada por 45,9% das pessoas ouvidas. Logo depois aparecem: insegurança (40%), elevado preço da tarifa (39,5%) e a idade do ônibus (31,8%).

“Esses resultados podem ser úteis para auxiliar os tomadores de decisão a priorizarem medidas para compor uma estratégia de retenção de usuários, dando mais atenção aos fatores mais problemáticos para quem utiliza o sistema”, destaca o relatório.

A pesquisa também questionou a gravidade dos problemas enfrentados. Para 36,4% dos ouvidos, situações relacionadas a assaltos e roubos são extremamente graves. Outros 28,8% consideraram que a superlotação está no mesmo grau.

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