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Empresários e influenciadores são alvos da PF por crimes contra poderes constitucionais

Operação investiga uso das redes sociais e aplicativos de mensagens para questionar resultado das eleições

Cidades|Do R7



Grupo estava entre os manifestantes após eleições de 2022 Divulgação/PF 21/08/24

A Polícia Federal deflagrou a Operação Defesa nesta quarta-feira (21), contra uma associação criminosa que incitava crimes contra os poderes constitucionais do país, em redes sociais e aplicativos de mensagens. O grupo era composto por empresários e influenciadores digitais residentes de Santarém, no Pará. Ao todo, a Justiça Federal expediu quatro mandados de busca e apreensão.

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De acordo com a polícia, as investigações iniciaram após a rodovia BR-163, KM 10 ser bloqueada depois do resultado da eleição presidencial de 2022.

As investigações apontam que, entre os manifestantes, havia um grupo organizado com divisão e distribuição de competências para o financiamento, execução e incentivo de ideias que defendia fraudes no resultado eleitoral.


Além disso, a associação incentivava a prática de crimes para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, tentando estimular as Forças Armadas a abolir o Estado Democrático de Direito.

Relembre o 8 de janeiro

Em 8 de janeiro de 2023, um grupo de manifestantes contrários ao resultado das eleições presidências de 2022 invadiu às sedes do Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os extremistas furaram barreiras policiais e quebraram vidros, destruíram salas e roubaram objetos de valores dos prédios. Um dia após os atos extremistas, 1.500 pessoas foram detidas por participação na depredação dos prédios dos Três Poderes. Até fevereiro deste ano, os prejuízos material de R$ 20,7 milhões.




*Sob supervisão de Bruna Lima

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