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Com salários entre os mais baixos, professores lidam com rotinas duplas para garantir renda

Estudo mostra que os salários dos professores brasileiros são os mais baixos entre 38 países. No Espírito Santo, os pagamentos é um dos maiores do Brasil

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Um estudo realizado por uma Organização Mundial mostra que os salários dos professores brasileiros estão entre os mais baixos entre 38 países. Como muitos outros, profissionais da educação do Espírito Santo precisam se dividir entre dois ou mais empregos.

Aguinaldo Rocha de Souza é professor de Educação Física e trabalha como diretor no bairro Bonfim, em Vitória. Para o educador o que o incentiva na profissão é ver alunos conquistando seus objetivos.

"Ver nossos alunos conquistando as coisas na vida, trabalhando, brincando é o que nos motiva e nos leva. Nós educadores temos salários desvalorizados, somos uma das profissões que tem o direito de trabalhar em dois lugares para receber aquilo que deveria receber em um", disse Agnaldo.

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O estudo mostra que o piso salarial dos professores brasileiros das séries finais do Ensino Fundamental é o menor, na comparação dos valores pagos nos 38 países avaliados.

Além disso, mostra também que um professor brasileiro, em início de carreira, tem salário menor do que docentes da Colômbia e do México.

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O salário dos professores no Espírito Santo está entre os 10 maiores do país, mas mesmo assim André Cibien, professor de Matemática, atua em Vila Velha e Cariacica.

"A rotina é puxada. Ela começa bem cedo. A gente vai para escola lecionar, depois saímos correndo na hora do almoço para dar tempo de chegar, almoçar e ir para outra escola. Depois disso, saímos depois das 17:30 da tarde e chega em casa 18h", relatou André.

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De acordo com o professor, os jovens de hoje em dia não pretendem seguir a profissão, por conta da falta de atrativos.

"Investe-se muito pouco em educação básica em nosso país. Tem muitos jovens que não estão querendo ser mais professores. Pois não precisamos de bons profissionais para nossa educação se nós não temos um atrativo para esses profissionais a coisa fica mais complicada".

A Secretaria Estadual de Educação (Sedu), foi procurada pela equipe da TV Vitória / Record TV, mas até a publicação desta reportagem não se manifestou sobre o assunto.

*Com informações da repórter Fernanda Batista, TV Vitória/Record TV 

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