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Mais de 3 mil pessoas no ES vivem com HIV e não sabem

Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde aponta que cerca de 100 mil pessoas estão na mesma situação

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Dados da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) apontam que, no Estado, cerca de 3 mil capixabas têm HIV ou Aids e não sabem. Em todo o Brasil, o Ministério da Saúde destaca que em torno de 100 mil pessoas estão na mesma situação.

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O estudante Isaque de Oliveira tem 26 anos e há sete ele foi diagnosticado com HIV. Aos 19 anos foi um choque saber que teria que aprender a conviver com o vírus e com o preconceito, tanto de desconhecidos, quanto dos próprios familiares.

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Segundo a Sesa, neste ano, 110 pessoas foram diagnosticadas com HIV no Espírito Santo. No ano passado foram 1.676 novos casos. Em 2021, 1.373 pessoas testaram positivo para a doença.

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A infectologista Rubia Miossi alerta que a pessoa com HIV não apresenta sintomas e, por isso, a recomendação é fazer o teste de HIV/Aids uma vez por ano.

"Para quem tem mais de um parceiro sexual ou tem o hábito de não utilizar o preservativo nas relações, o ideal é que faça a cada três meses. Caso venha positivo, inicie o tratamento imediatamente que não vai ficar doente, não vai passar a doença para frente", explicou.

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O tratamento e o teste de detecção de HIV/Aids são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A médica explica que no início do tratamento, na década de 90, o paciente com HIV precisava tomar muitos medicamentos e que tinha muitos efeitos colaterais. Hoje não é mais assim.

"Eram vários compripmidos ao dia, alguns tinham que ser dissolvidos, era muito efeito colateral, como vômito, diarreia, o paciente não conseguia fazer o tratamento. Hoje em dia, a gente tem opções de fazer o tratamento de um, dois ou três comprimidos ao dia."

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Usar preservativo nas relações sexuais é a principal forma de prevenção. A informação também é uma arma eficiente para combater o vírus e o preconceito.

Hoje, Isaque é coordenador da Rede de Jovens Vivendo com HIV e Aids no Espírito Santo, um projeto que acolhe jovens que vivem com a doença.

"A rede é um movimento social de acolhimento, adesão e políticas públicas. A gente procura estar sempre nos espaços porque a gente está aqui para representar. É uma voz entre muitas que estão caladas", enfatizou.

* Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV

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