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Mercado da Capixaba deve ficar pronto até junho de 2024 e terá lojas de gastronomia e artesanato

O processo de restauração teve início em agosto de 2022 e o objetivo é manter boa parte da estrutura original datada de 1926

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Ponto de referência econômica, histórica e cultural do Centro de Vitória, o Mercado da Capixaba está com as obras de restauração a todo o vapor. A promessa de entrega do local já tem mais de 20 anos, porém, desde a segunda quinzena de agosto do ano passado, o Mercado da Capixaba está passando por um trabalho de reforma. 

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A previsão é que a obra seja entregue no primeiro semestre de 2024 e, além de renovar a estrutura do endereço quase centenário, a Prefeitura de Vitória pretende manter boa parte do design original da construção erguida em 1926.

O objetivo é restaurar a fachada por completo e instalar 18 lojas no espaço interno, com ar condicionado, elevador e salas multiuso. O projeto também prevê a construção de uma Rua de Lazer na via paralela ao mercado.

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Veja imagens do projeto final do Mercado da Capixaba:

Cultura e gastronomia vão dividir espaço no novo Mercado

Nesta terça-feira (14), a administração municipal recebeu a imprensa no Mercado da Capixaba para apresentar o andamento das obras. 

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Na ocasião, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, falou sobre as expectativas do novo Mercado e a previsão de entrega de toda a estrutura, que vai custar um total de R$ 9 milhões.

"Nós teremos arte, culinária, gastronomia, venda de produtos capixabas e eu tenho certeza absoluta que esse processo de reconstrução do Centro de Vitória passa pela entrega do Mercado da Capixaba restaurado. Nossa previsão é que no primeiro semestre do ano que vem, nós possamos inaugurar esse processo de restauração, entregando ao Espírito Santo o equipamento público, talvez o mais belo do nosso Estado", garantiu Pazolini.

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Materiais originais do telhado à argamassa

Durante a conversa, o prefeito também explicou que, além de renovar o espaço, o objetivo do trabalho é manter características originais da construção.

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Seguindo a meta de reforma e recuperação da estrutura original, o prefeito ainda disse que até a argamassa utilizada nos anos 1920 para a construção do mercado está na lista de materiais a serem recuperados.

Para isso acontecer, a argamassa encontrada na obra será encaminhada a um laboratório para que o produto seja reproduzido.

"Não é uma simples reforma, estamos tratando aqui de uma restauração de um equipamento datado de 1926 e o objetivo dessa obra é justamente trazer essa estrutura com o máximo das características dessa época. A intenção é preservar as características originais deste prédio", reforçou o secretário municipal de Obras, Gustavo Perin.

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"Minhas vendas eram sem comparação"

Por oito anos, o comerciante Welick Correia teve um ponto comercial dentro do Mercado da Capixaba. Atuante no ramo de tecnologia e vendendo acessórios para celular, ele lembra que já passou períodos bem prósperos no tradicional endereço.

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Engana-se quem pensa que o Mercado da Capixaba era agitado apenas no seu interior. As vendas e o movimento ao redor do local ltambém eram características notáveis e que fazem falta no cotidiano e no bolso de algumas pessoas, como o caso do Rodolfo do Carmo Rodrigues, que além de comerciante, também é morador do Centro de Vitória.

Ele possui comércios de diferentes nichos, todos na Avenida Jerônimo Monteiro, bem perto do Mercado da Capixaba. Rodolfo lembra que o fechamento do tradicional endereço, impactou diretamente na movimentação da região, algo que prejudicou seus comércios.

"Prejudica porque você acaba tendo uma diminuição de movimento, principalmente no fim de semana que poderia ter. Durante a semana tem a movimentação das empresas e dos moradores da região, mas no fim de semana que poderia ter a presença dos turistas, por exemplo, aqui não tem", apontou.

Veja imagens da obra do Mercado da Capixaba:

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