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Professor cria estratégia de estudo que divide estudantes em faixas marciais

Método ajuda o vestibulando a organizar sua rotina de acordo com seu perfil e indica quais em vagas ele deve conseguir passar

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7

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O professor Paulo Jubilut criou uma organização de estudos que divide em faixas marciais o grau de preparação de cada vestibulando. Dessa maneira, fica mais fácil adaptar o método de aprendizado à realidade de cada aluno.

"Uma dica que eu dou é fazer três simulados de 45 questões e calcular a média de acertos. Assim, o aluno saberá qual é a sua faixa", comenta.

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Jubilut tem um dos maiores canais de educação do YouTube, com 3 milhões de inscritos e também é fundador do Aprova Total, plataforma tecnológica focada na preparação de estudantes para vestibulares e Enem.


• Faixa branca (acerta menos do que 40% do simulado - 4 de 10 questões)

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Se encaixa nessa categoria o estudante que está há anos sem estudar, estava em uma escola de qualidade ruim ou seguia o esquema "estudar para prova e esquecer". Esse perfil sente dificuldade em estudar por se sentir perdido com tantos assuntos. É preciso aumentar a rotina de estudos.

• Faixa azul (acerta entre 50% e 60% do simulado - 5 ou 6 de 10 questões)

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Esse estudante saiu de uma escola que prepara para o vestibular. Então, consegue ter uma rotina de estudos, mas não guarda a matéria no cérebro, pois "vai estudando e esquecendo parte da outra". A partir dessa faixa, consegue passar em cursos menos concorridos.


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Para o faixa branca e o faixa azul, o método de estudos a ser seguido começa com foco na base das exatas (matemática, química e física), que são os fundamentos de outras matérias e geram um atraso normal no conteúdo de outras disciplinas.


Cerca de 70% a 100% do tempo de estudo deve ser para matemática básica, durante 30 dias. Após dominar as exatas, o estudante deve distribuir o tempo de estudo de forma igualitária para todas as disciplinas e realizar simulados e exercícios, entre quatro e seis horas semanais, visando alcançar 60% de acertos.

O professor Jubilut destaca o uso do método Pomodoro, que ajuda no foco, na concentração e na produtividade durante a fase de assistir às aulas, ler os livros didáticos e resolver uma quantidade de moderada a média de exercícios. Isso deve tomar 75% do tempo de preparação do estudante.

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A recomendação é passar pela maioria das matérias sem se aprofundar. Se acertar sete questões em uma lista de dez, o ideal é passar para outra disciplina, já que as questões de vestibulares estão divididas entre médias e difíceis

• Faixa roxa (acerta 70% do simulado)

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Estudante maduro, que já realizou alguns vestibulares e possui boa base de conteúdo, mas segue preenchendo lacunas de conhecimento. A nota competitiva deste perfil permite que ele consiga aprovação em cursos de média e até alta concorrência.

• Faixa preta (acerta acima de 80% do simulado)

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Com uma alta bagagem de conteúdo, esse estudante já passa nos primeiros lugares dos grandes vestibulares, então está próximo de conquistar uma vaga em cursos superconcorridos. "É a fase para lapidar as últimas arestas. Quem chega a essa faixa vai passar entre os primeiros colocados no geral", afirma Jubilut.

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Quando o estudante atinge 70% de acertos em simulados, o método de estudos passa a focar a resolução de exercícios, simulados e provas antigas de vestibulares para atingir os 100%.

Os erros cometidos definem o que deve ser estudado. Por isso é indicado resolver de 40 a 70 questões por dia e reservar um tempo para estudar os erros.

Para os faixas preta, os erros pontuais devem ser resolvidos com o famoso "dar um Google", sem necessidade de assistir a uma aula completa. O estudante também deve olhar as matérias que raramente aparecem nos vestibulares.

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Quando é possível resolver questões discursivas e provas antigas de vestibulares complexos, as questões passam a ser parecidas para o aluno, o que mostra que a aprovação está perto.

"Nessa etapa, o estudante pode simular uma prova com cartão-resposta, tempo definido e redação. E, na reta final, um mês antes da prova, aumenta a bateria de questões em 50%", recomenda Jubilut.

O professor Jubilut destaca a importância de saber para o que o aluno está se preparando. Ao definir em qual curso e faculdade quer ser aprovado, ele deve ter uma relação dos últimos sete anos do vestibular para saber os temas mais cobrados. Isso evita o acúmulo de matéria e coloca o foco nos assuntos certos. "O estudante precisa ser um especialista na prova que irá fazer".

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É importante estudar em um ambiente silencioso, para ter concentração e bom aproveitamento, e também montar um cronograma com turno livre na semana para poder se reorganizar em caso de contratempos: e não como se o estudante fosse uma máquina. "Um cronograma muito rígido não se sustenta", aponta Jubilut.

*Com informações do Portal R7.

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