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Marinha retoma operação de busca por desaparecidos após queda de ponte no Maranhão

O acidente ocorreu em 22 de dezembro, após o colapso do vão central da ponte, cuja causa ainda está sendo investigada

Cidades|Do R7, em Brasília

Buscas foram retomadas nesta quinta-feira Corpo de Bombeiros do TO/Governo do TO/Arquivo

A Marinha anunciou que continuará as buscas pelas três vítimas desaparecidas após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Estreito (MA). A decisão foi tomada após o Consórcio Estreito Energia informar, na noite de terça-feira (7), que poderia manter a redução da vazão das águas da usina hidrelétrica por mais alguns dias, permitindo a realização de mergulhos. Segundo a Marinha, a situação será reavaliada a cada novo período.

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O acidente ocorreu em 22 de dezembro, na BR-226, que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o desabamento foi provocado pelo colapso do vão central da ponte, cuja causa continua sendo investigada. Nesta quarta-feira (8), a Marinha precisou deslocar a Base Avançada de Mergulho para uma área mais elevada em relação à sua posição original, pois o local onde estava corria risco de alagamento devido ao aumento da vazão das águas da usina fora das janelas de mergulho.

Hoje, novos mergulhos exploratórios serão realizados, desta vez mais a jusante do local previamente percorrido, ou seja, em direção ao ponto para o qual a correnteza do rio se direciona.

Relembre

A Ponte JK conectava os estados do Maranhão e Tocantins até o desabamento ocorrido no fim da tarde do dia 22 de dezembro, momento em que diversos veículos transitavam pela ponte, incluindo caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.


Uma sala de crise foi instituída pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) para nivelar as informações sobre as análises de qualidade da água do Rio Tocantins, com a participação de diversos órgãos ambientais. Em duas reuniões já realizadas, os órgãos confirmaram a ausência de alteração significativa na qualidade da água.

Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), as empresas responsáveis pelas cargas de três caminhões que caíram no rio foram notificadas para a retirada das substâncias submersas e o monitoramento da qualidade da água é realizado diariamente, devido ao risco de vazamento e contaminação, que pode prejudicar o abastecimento de água.

Até a última atualização, o número de óbitos confirmados é de 14, restando três pessoas desaparecidas entre os 17 inicialmente reportados.

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