Passageiros com mobilidade reduzida: veja direitos e regras para viajar de avião
Pessoas com deficiência física têm direito a atendimento prioritário no embarque e desembarque nos aeroportos
Cidades|Do R7
Para viajar de avião, passageiros com mobilidade reduzida ou com deficiência contam com direitos, como assistência no momento do embarque e desembarque fornecido pelas companhias aéreas. Saiba abaixo quais são esses direitos.
Ao chegar ao aeroporto, os passageiros com deficiência física têm direito a atendimento prioritário. Para facilitar o acesso, as vagas para embarque e desembarque preferencial ficam próximas às entradas principais dos terminais.
O acesso ao avião também é realizado com prioridade em relação aos demais passageiros, por isso é importante chegar ao portão de embarque com a devida antecedência.
Como os viajantes devem fazer com cadeiras de rodas, andadores, muletas e bengalas?
No caso da cadeira de rodas, os passageiros podem usá-la para se locomover até a porta do avião, após passar pela inspeção do aeroporto. Em seguida, o equipamento poderá ser despachado na porta da própria aeronave, sem custo adicional e como item prioritário.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
Se, por alguma questão de segurança, a cadeira não puder ser transportada, as companhias aéreas devem disponibilizam outro equipamento.
Já as bengalas, as muletas e os andadores devem ser transportadas na cabine. Os objetos são colocados no compartimento de bagagem se houver alguma restrição em relação às dimensões ou por alguma questão relacionada à segurança.
Viagem com cadeira de rodas
Caso o passageiro use cadeira de rodas, ele deve informar a companhia aérea no momento da compra da passagem. Não há custos adicionais para transportá-la, porém é necessário seguir algumas regras.
Se a cadeira de rodas for alimentada por baterias de lítio, por exemplo, ela poderá ser transportada desde que a bateria não ultrapasse 300 Wh (watt-hora). Caso tenha duas baterias, cada uma não pode ultrapassar mais de 160 Wh.
Passageiros com deficiência visual
Passageiros com deficiência visual podem transportar cães-guia ou cães de acompanhamento durante a viagem, já que os animais são treinados para andar de avião. Eles podem voar ao lado de seus tutores, fora da caixa de transporte.
No caso de uma viagem nacional, o dono precisa apresentar o comprovante de treinamento e a carteira de vacinação do animal, emitida por um veterinário. O documento deve informar as vacinas múltipla e antirrábica válidas, além do tratamento anti-helmíntico, ou seja, contra vermes.
Em viagens internacionais, o passageiro precisa apresentar documentos adicionais, como carteira e plaqueta de identificação e o Certificado Zoosanitário Internacional.
Viajando com acompanhante
Caso um passageiro com deficiência não consiga compreender as instruções de segurança dadas pela companhia aérea ou não tenha autonomia para atender às suas necessidades básicas e fisiológicas, ele deve viajar com acompanhante.
As empresas devem ser comunicadas da necessidade do acompanhante na hora do envio do MEDIF (Autorização Médica) e devem oferecer um desconto de 80% na tarifa cheia na compra da passagem do acompanhante.