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PF investiga servidores públicos de Cuiabá suspeitos de lavar dinheiro em casas noturnas

Grupo colaborava com membros de uma facção criminosa na lavagem de dinheiro, por meio da realização de eventos

Cidades|Do R7, em Brasília

Ação de hoje é um desdobramento de operação feita em junho Divulgação/Polícia Federal - 20.9.2024

A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira (20) sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva contra uma suposta organização criminosa formada por servidores públicos do Mato Grosso. Segundo a corporação, o grupo colaborava com membros de uma facção criminosa na lavagem de dinheiro, por meio da realização de shows e eventos em casas noturnas em Cuiabá.

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As novas determinações judiciais fazem parte da operação Pubblicare, que é um desdobramento da operação Ragnatela, deflagrada em junho de 2024. Na época, os investigadores desarticularam um grupo que teria adquirido uma casa noturna em Cuiabá por R$ 800 mil. “A compra foi paga em espécie, com o lucro auferido de atividades ilícitas. A partir de então, os suspeitos passaram a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa e promoters”, afirma a PF.

O inquérito apontou que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, mesmo sem a documentação necessária. As investigações também indicam que um parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros. Os nomes dos alvos não foram revelados.

“Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com os membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela”, explicou a PF.

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