João Pessoa confirma 14 casos de leptospirose em 2021 e percorre bairros para combater proliferação de ratos
Levantamento divulgado pela Prefeitura de João Pessoa neste domingo (12) aponta que a capital paraibana já registrou 14 casos de leptospirose neste ano. O número é inferior aos registrados nos dois últimos anos, mas a Vigilância Ambiental e Zoonoses está alerta e vêm intensificando as ações de combate e prevenção à doença. Em 2019, 52 […]
Portal Correio|Do R7
Levantamento divulgado pela Prefeitura de João Pessoa neste domingo (12) aponta que a capital paraibana já registrou 14 casos de leptospirose neste ano. O número é inferior aos registrados nos dois últimos anos, mas a Vigilância Ambiental e Zoonoses está alerta e vêm intensificando as ações de combate e prevenção à doença. Em 2019, 52 casos de leptospirose foram confirmados em João Pessoa. No ano passado, foram 21.
A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira, que pode ser transmitida para pessoas por meio do contato com a urina e excrementos de animais infectados por essa bactéria, como ratos, principalmente, além de cães e gatos.
A doença tem incidência mais frequente em épocas de chuva, pois devido às poças e solos úmidos, a urina dos animais infectados pode facilmente ser espalhada e a bactéria infectar a pessoa por meio das mucosas ou feridas na pele, provocando sintomas como febre, calafrios, olhos avermelhados, dor de cabeça e náuseas.
Apesar de a maioria dos casos provocar sintomas leves, algumas pessoas podem evoluir com graves complicações, como hemorragias, insuficiência renal ou meningite, por exemplo.
Equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde já visitaram diversos bairros da Capital, como São José, Roger e Oitizeiro, e equipamentos públicos, como escolas e creches. Nesta semana, o trabalho será realizado no Conjunto Taipa, no Costa e Silva. As ações envolvem a aplicação de raticida químico, sem que haja risco de contaminação em pessoas e animais, além da conscientização da população sobre as medidas de antirratização, alterações ambientais, físicas e comportamentais que evitam a instalação e proliferação de roedores.
“A gente está com as equipes atuando de forma preventiva e não apenas por chamamento. É um trabalho que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Sedec), Participação Popular, e que seguirá percorrendo toda a cidade”, destaca a diretora do Centro de Controle de Zoonoses da Capital, Pollyana Dantas.