Com a proximidade da chegada do verão e a alta das temperaturas, os escorpiões encontram um ambiente favorável para reprodução e crescimento, aumentando o número de ocorrências de picada do animal em humanos. Em João Pessoa, são registradas mensalmente, em média, 200 ocorrências do tipo.
Mais notícias de SaúdeHemerson Magalhães, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), explica porque o período é mais propício para a aparição de escorpiões.
“A gente observa que esse é o período de reprodução desses animais. Cada ninhada pode dar até 20 a 30 filhotes, e por isso a disseminação tão grande. A falta de predadores também faz com que a multiplicação seja muito acelerada”, disse.
Por isso, Hemerson alerta para uma série de cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação de escorpiões, como não deixar lixo acumulado, em casa e no entorno; ter cuidado com os ralos, porque é muito comum eles entrarem nas casas pela tubulação de esgoto; além de não deixar camas encostadas nas paredes.
Onde buscar atendimento
Ao sofrer uma picada, a vítima deve ser encaminhada imediatamente a uma unidade de saúde. O Hospital Universitário Lauro Wanderley, no campus da UFPB em João Pessoa, é referência no atendimento a picadas de animais peçonhentos. Lá, a vítima é encaminhada para a Clínica de Doenças Infectoparasitárias, explica o coordenador do Ciatox.
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