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Varíola dos macacos e hepatite aguda desconhecida: o que se sabe e como se proteger

Com a pandemia de Covid-19 aparentemente sob controle, outras duas doenças estão assustando o mundo nos últimos dias: a “varíola dos macacos” e um tipo de hepatite aguda infantil, de origem ainda desconhecida. Entenda, abaixo, um pouco mais sobre as doenças, como se dá o contágio, quais os sintomas e como se prevenir: Sobre as […] The post Varíola dos macacos e hepatite aguda desconhecida: o que se sabe e como se proteger first appeared on Portal Correio.

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Varíola dos macacos
Varíola dos macacos Varíola dos macacos

Com a pandemia de Covid-19 aparentemente sob controle, outras duas doenças estão assustando o mundo nos últimos dias: a “varíola dos macacos” e um tipo de hepatite aguda infantil, de origem ainda desconhecida.

Entenda, abaixo, um pouco mais sobre as doenças, como se dá o contágio, quais os sintomas e como se prevenir:

Sobre as doenças

Varíola dos macacos

O vírus Monkeypox, conhecido como “varíola dos macacos”, é uma zoonose silvestre que ocorre geralmente em regiões de floresta da África Central e Ocidental. É um vírus que infecta principalmente primatas, mas que incidentalmente pode chegar aos humanos.

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O primeiro caso registrado ocorreu em 1970, na República Democrática do Congo. A doença ressurgiu em 2017, na Nigéria, e desde então houve pelo menos 450 casos relatados no país africano. Atualmente, foram registrados casos nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Portugal e Austrália.

Até o momento, não há notificações de casos da doença no Brasil. O Ministério da Saúde, no entanto, criou uma sala de situação para monitorar a doença no país, com o objetivo de rastrear casos suspeitos e definir diagnóstico clínico e laboratorial da doença.

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Hepatite aguda infantil

Ainda não se sabe a origem dessa doença, que está afetando principalmente crianças de 1 mês e 16 anos. A principal característica é que nenhum dos pacientes apresentou infecção por algum dos cinco vírus causadores da hepatite (A, B, C, D e E) e nem tiveram contato com algum agente capaz de desencadear a doença.

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Os primeiros casos relatados ocorreram no Reino Unido e foram notificados à Organização Mundial de Saúde (OMS) no início de abril. Até o momento, a OMS registrou 348 casos prováveis em 20 países. 

No Brasil, há 47 casos suspeitos da “hepatite misteriosa” em crianças. Os casos foram reportados em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

Na Paraíba, uma criança está internada no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, com suspeita da doença. 

Contágio e sintomas

Varíola dos macacos 

A fonte de infecção ainda não foi confirmada pela OMS. No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis. 

O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele aparecem primeiro no rosto e depois podem se espalhar para outras partes do corpo..

Hepatite aguda infantil

Ainda não se sabe exatamente o que causa a doença. Pesquisadores do Reino Unido estão investigando a hipótese da origem da doença em uma possível correlação entre o adenovírus 41F (que provoca diarreia, vômito e febre, muitas vezes acompanhados de sintomas respiratórios) e a Covid-19.

Segundo um estudo, publicado na revista Lancet, partículas remanescentes do Sars-CoV-2 no intestino das crianças estariam servindo de gatilho para uma reação exagerada no sistema imunológico a uma infecção posterior pelo adenovírus.

Um dado da OMS Europa reforça esta teoria: cerca de 70% das crianças que desenvolveram a forma aguda da doença foram diagnosticadas com o vírus da Covid.

Uma possível relação entre a hepatite aguda e a vacina da Covid-19 foi totalmente descartada, já que a maioria dos casos com quadro agudo ocorridos no mundo foram em crianças com menos de 5 anos de idade, portanto, ainda não imunizadas contra o coronavírus.

Os sintomas da hepatite aguda infantil conhecidos, até agora, são icterícia, diarreia, vômitos e dores abdominais. Alguns casos também provocaram insuficiência hepática e os pacientes necessitaram de transplante.

Prevenção

Varíola dos macacos

A higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel ajudam a evitar o contato com o vírus. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também alertou para o uso de máscaras em aeroportos para tentar retardar a entrada do vírus em território nacional.

Outras medidas efetivas são evitar contato com pessoas infectadas, além do uso de objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.

Hepatite aguda infantil

A doença também pode ser evitada com a higienização das mãos e limpeza e desinfecção de superfícies em ambientes frequentados por crianças pequenas.

Outras medidas sugeridas são o uso de máscaras e cobrir a boca ao tossir ou espirrar.

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