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RS recebe hospitais de campanha para dar suporte às vítimas das enchentes

Instalação das unidades pretende evitar a sobrecarga de módulos hospitalares de maior porte

Cidades|Beatriz Oliveira, do R7, em Brasília*

Operação de resgate do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana de Porto Alegre (Lauro Alves/Secom - 5.5.2024)

O Rio Grande do Sul recebeu neste domingo (5) dois hospitais de campanha para apoiar as vítimas das enchentes no estado. As unidades foram instaladas em Estrela e Lajeado. Dados divulgados pela Defesa Civil local na manhã desta segunda-feira (6) registram 83 óbitos e 111 pessoas desaparecidas em função das chuvas.

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Segundo o Exército, a unidade em Estrela recebe pacientes de média complexidade e conta com o apoio das equipes médicas do Hospital Militar e da Policlínica Militar de Porto Alegre, que auxiliam na recepção, triagem e setores do ambulatório e emergência.

O Exército diz que a instalação do hospital de campanha ajuda a aliviar a pressão sobre o hospital municipal de Estrela, que teve parte das instalações alagadas. A equipe está tratando dos casos de média complexidade e os pacientes mais graves são evacuados para hospitais de maior porte.

Como reforço, o estado do Rio de Janeiro enviou uma unidade hospitalar para a cidade de Lajeado e planeja transportar mais duas unidades com 60 leitos disponíveis.

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Números da tragédia

Segundo a atualização da Defesa Civil do Rio Grande do Sul às 12h desta segunda-feira, há 364 municípios afetados pelas consequências das chuvas no estado. São 20.070 pessoas em abrigos, 129.279 pessoas desalojadas e um total de 873.275 pessoas afetadas diretamente pelos efeitos da calamidade climática.

Há a confirmação de 83 óbitos e o registro de 111 desaparecidos. Segundo o boletim, quatro óbitos estão em investigação.

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Previsão de mais chuva

A partir de quarta-feira (8), o estado volta a ficar em alerta com a previsão de mais temporais. Segundo o Inmet, o aumento da chuva está previsto para as regiões sul e metropolitana, a serra e o litoral norte de Porto Alegre.

Além das pancadas de chuva, uma nova onda de frio está prevista para quarta, o que também deve afetar o socorro às vítimas da maior tragédia climática da história gaúcha. A queda das temperaturas em até 10 °C pode agravar situações de hipotermia entre pessoas que necessitam de resgate.

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Rio Guaíba

Em Porto Alegre, o Rio Guaíba atingiu no domingo, a marca de 5,30 metros, mais de meio metro acima do recorde da cheia histórica de 1941 e 2,3 metros acima da cota de inundações. O alagamento tomou as ruas do centro histórico e a rodoviária, além de causar a suspensão da operação de quatro das seis estações de tratamento de água do Departamento Municipal de Água e Esgotos.

Mesmo com a trégua da chuva, o IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) prevê “cheia duradoura, com estabilização dos níveis d’água elevados no Guaíba em torno de 5m a 5,50m durante mais de quatro dias”

* Sob supervisão de Augusto Fernandes

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