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Defesa Civil anuncia gabinete de crise para enfrentar novo temporal previsto para São Paulo

Defesa Civil e Arsesp anunciam medidas de contingência e cobram plano de ação de concessionárias de energia após novas previsões de temporais na capital paulista

São Paulo|Do R7

Equipes trabalham na manutenção de fios e postes na Avenida Vereador José Diniz, zona sul de São Paulo REPRODUÇÃO/RENATO S. CERQUEIRA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Defesa Civil do Estado de São Paulo e a Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsesp) realizaram uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17) para discutir os planos de ação das concessionárias de energia diante dos recentes temporais. O encontro, que contou com a participação do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito Ricardo Nunes, além de representantes das principais empresas de energia, abordou o impacto das chuvas e as medidas preventivas para novos eventos previstos.

Segundo o coordenador estadual de proteção e defesa civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, a fragilidade da rede elétrica após o último temporal preocupa as autoridades, que agora contarão com equipes dentro dos Centros de Operações das concessionárias, principalmente da Enel, para fiscalizar o cumprimento dos planos de contingência. A capital também terá monitoramento em tempo real das áreas prioritárias por meio do sistema Smart Sampa (sistema de videomonitoramento), enquanto o Gabinete de Crise será ativado com representantes de diversas áreas de segurança.

A Enel anunciou a mobilização de 700 a 1200 equipes e a disponibilização de geradores e transformadores móveis para garantir o atendimento durante o novo temporal, previsto para sexta-feira (18). A Arsesp, por sua vez, reforçou seu papel de fiscalização, com base em um convênio com a Aneel, e anunciou que acompanhará remotamente as operações da concessionária para garantir o atendimento às áreas mais afetadas. Caso as prioridades não sejam cumpridas, a empresa estará sujeita a multas.

Na última atualização, a Enel Distribuição São Paulo informou que cerca de 36 mil imóveis ainda estão sem energia elétrica na capital e na região metropolitana, devido ás fortes chuvas da última sexta-feira (17). Segundo o presidente da empresa, Guilherme Lencastre, esse número corresponde á operação normal da companhia. “Estamos mantendo a operação como se estivéssemos em crise, mesmo sem estar”, afirmou Lencastre. O temporal chegou a afetar 3,1 milhões de clientes em seu pico, com grandes danos à rede de distribuição.


Ao todo, 2.800 técnicos foram mobilizados nos últimos dias para reparar os estragos. A tempestade causou cerca de 1.500 incidentes envolvendo quedas de galhos e árvores, destruindo quilômetros de redes elétricas e impactando 17 linhas de distribuição de alta tensão e 11 subestações. Até o momento, foram substituídos 251 postes e mais de 100 transformadores.


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