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SP, SC e DF são as unidades da federação com menos mortes violentas do país

Mortes violentas consideram a soma de crimes como homicídio doloso, latrocínio e lesão corporal seguida de morte

Cidades|Hellen Leite, do R7, em Brasília


DF tem uma das menores taxas de violência do país Joel Rodrigues/Agência Brasília

São Paulo, Santa Catarina e o Distrito Federal registraram os menores índices de mortes violentas do país em 2023, segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na quinta-feira (18). As mortes violentas classificadas pelo estudo consideram a soma das vítimas de homicídio doloso (quando há intenção de matar), latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.

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O estado de São Paulo registrou taxa de 7,8 mortes violentas por 100 mil habitantes, índice três vezes menor que a média nacional, que ficou em 22,8. Em números absolutos, São Paulo teve 3.481 mortes violentas.

Santa Catarina ocupa o segundo lugar entre os estados com menos mortes violentas, com taxa de 8,9 mortes por 100 mil habitantes. O Distrito Federal é a terceira unidade da Federação menos violenta, com taxa de 11,1 mortes.

No total, o Brasil registrou em 2023 o menor número de mortes violentas intencionais desde 2011, com 46.328, mas o país tem uma média de homicídios quase quatro vezes superior à taxa mundial.


Segundo a publicação, as mortes violentas intencionais tiveram uma redução de 3,4% em suas taxas por 100 mil habitantes em 2023, em relação ao ano anterior. Em 2022, o Brasil teve 47.963 ocorrências desse tipo.

O país começou a reduzir a quantidade de mortes violentas intencionais por ano em 2018. Entre 2017, ano em que houve uma quantidade recorde de 64.079 ocorrências, e 2023, com 46.328 casos, as estatísticas caíram 27,7%.


Apesar disso, a publicação destaca que no ano passado o país teve uma média de 22,8 mortes violentas intencionais para cada grupo de 100 mil habitantes. Essa taxa é quase quatro vezes maior do que a taxa mundial de homicídios, que segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime é de 5,8 mortes por 100 mil habitantes.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública diz que “é preciso reconhecer que a tendência de queda é consistente e constante, mas é preciso alertar para o fato de o trajeto ainda ser longo e tortuoso”.


Estado mais violento

O Amapá ocupa o primeiro lugar no ranking de estados com mais mortes violentas, com taxa de 69,9 ocorrências por 100 mil habitantes. O número é o triplo da média nacional. Segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 750 mil pessoas vivem no Amapá.

Em números absolutos, o estado registrou 513 mortes violentas em 2023, um aumento de 39,8% em comparação com o ano anterior, quando foram contabilizadas 367.

Segundo os dados, o Amapá também abriga a cidade mais violenta do país: Santana, considerada uma rota do tráfico internacional de drogas, localizada a 17 quilômetros de Macapá, capital do estado.

De acordo com o anuário, no passado o município registrou uma taxa de 92,9 mortes violentas por 100 mil habitantes. De 2022 para 2023, houve um aumento de 88,2% no número de mortes violentas na cidade.

A capital do Amapá também figura na lista das cidades mais violentas do Brasil. Macapá é a única capital entre as dez cidades mais violentas do país, com uma taxa de 70 mortes violentas por 100 mil habitantes.


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