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Um a cada quatro brasileiros que teve Covid-19 relata ter sofrido com problemas de memória

Além da perda de memória, foi relatado cansaço, perda ou alteração no olfato e dores no corpo ou articulações

Cidades|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Estudo foi divulgado nesta sexta-feira (24) (Tomaz Silva/ Agência Brasil)

Até o primeiro trimestre de 2023, um a cada quatro brasileiros afirma ter sofrido com problemas de memória ou dificuldades na fala 30 dias após a confirmação do diagnóstico de Covid-19. O número engloba todas as pessoas que tiveram a doença confirmada por testes médicos ou consideram ter tido, representando 27,1% desse grupo. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada nesta sexta-feira (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística).

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Entre os brasileiros que tiveram ou consideram ter contraído a Covid, 89,7% afirmou que teve sintomas durante a doença, enquanto 10% foram assintomáticos. No Brasil, 55 milhões de pessoas tiveram a condição confirmada por teste médico e 20,4 milhões consideram já ter pego o vírus alguma vez.

Segundo o levantamento, além dos sintomas da perda de memória e problemas na fala, também foram relatados condições como cansaço (39,1%), perda ou alteração do olfato e paladar (28,8%), dor no corpo ou nas articulações (28,3%) e falta de ar (21,6%).

“A ocorrência de sintomas persistentes se baseou na percepção pessoal, e não houve necessidade de confirmação da existência do sintoma por médico, nem de comprovação de que foi causado pela Covid-19″, diz o IBGE.

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O instituto ainda destacou que 23% das pessoas de 5 anos ou mais que tiveram a doença afirmaram ter tido os sintomas pós-Covid após 30 dias.

25,5% diz não confiar no imunizante contra Covid

Quatro em cada dez brasileiros que não tomaram todas as doses recomendadas da vacina contra Covid-19 dizem não confiar ou achar necessário a aplicação do imunizante. Isso representa 25,5% dos 72,7 milhões de pessoas de 5 anos ou mais que declararam não ter tomado todas as doses até o primeiro trimestre de 2023.

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Esquecimento ou falta de tempo foi a principal justificativa deste público, representando 29,2%. Outros motivos como medo de reação (16,5%), vacina de preferência não estar disponível (8,6%) e intervalo para próxima dose (17,5%) também foram ditos.

Segundo o Programa Nacional de Imunizações, a pessoa é considerada vacinada quando apresenta o esquema de duas doses do imunizante contra a Covid-19.

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