Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Uso regular de ônibus urbanos caiu 43% em sete anos, diz CNT

Pandemia é apontada como um dos fatores para redução da demanda, além de aumento de pessoas com carro próprio

Cidades|Jéssica Gotlib, do R7, em Brasília


O uso regular de ônibus urbanos caiu 42,9% em sete anos, passado de 56,3% em 2017 para 32,1% neste ano. Em percentual menor, o número de usuários de metrô também variou no período, de 4,6% para 4,2%. As informações são da pesquisa Mobilidade da População Urbana, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta quarta-feira (7). Para o levantamento, foram ouvidas 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, entre 18 de abril e 11 de maio deste ano.


Segundo o estudo, 56,9% dos participantes confirmaram que deixaram de usar totalmente o ônibus ou diminuíram o uso do transporte coletivo. O índice foi de 29,4% para o abandono total e de 27,5% no caso do parcial. “Certamente, a redução da demanda do transporte público provocada pela pandemia foi um dos fatores que contribuiu para que mais da metade do universo pesquisado tenha substituído o ônibus por outro meio de transporte”, explica o relatório.

De acordo com o documento, a demanda pelo transporte público ainda não retornou aos níveis pré-pandemia. Nos últimos dois anos, ela oscilou entre 80% e 85% do que era até 2020. Além disso, o texto destaca que a substituição dos ônibus se intensifica com o aumento no número de pessoas com carro próprio e com a popularização do transporte por aplicativo. No período, também mais que duplicou o número de pessoas que nunca andaram de ônibus, passando de 4,8% em 2017 para 10,4% neste ano.

O principal meio usado para substituir o transporte coletivo foi o carro próprio. Neste ano, 38,5% das pessoas passaram a utilizar o carro próprio. Houve um pequeno crescimento em relação a 2017, quando foi registrado 35,8%. Além disso, houve um grande salto na porcentagem de usuários de corridas por aplicativos: que saltaram de 2,1% para 18,2%, e a moto própria, que saiu de 7,8% para 14,7%.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.