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Viagem, invasão e sumiço: entenda como ocorreu o crime bárbaro contra mãe e filhas, em Sorriso (MT)

Pedreiro da obra ao lado entrou na casa da família pela janela do banheiro na noite de sexta (24); ele confessou o crime e foi preso

Cidades|Do R7


Meninas foram mortas com a mãe, em Sorriso (MT)
Meninas foram mortas com a mãe, em Sorriso (MT)

Mãe e filhas foram estupradas e assassinadas, na madrugada do último sábado (25), dentro da própria residência, em Sorriso, em Mato Grosso. O pedreiro da obra do imóvel ao lado confessou o crime e contou à polícia a dinâmica dos acontecimentos. 

A mãe, Cleci Cardoso, de 46 anos, e as meninas Miliane, de 19, e Manuela, de 13, foram estupradas antes de morrer, enquanto agonizavam. A caçula, Melissa, de 10 anos, foi asfixiada. O marido de Cleci e pai das três meninas é caminhoneiro e estava viajando.

O suspeito, Gilberto dos Anjos, de 32 anos, já tinha dois mandados de prisão expedidos por crimes de estupro e latrocínio ocorridos em setembro deste ano, em Lucas do Rio Verde. Ele foi preso em flagrante.

Entenda a dinâmica da chacina da família em Sorriso (MT):

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Sozinhas em casa

O marido de Cleci e pai das três meninas não estava em casa na noite do crime. Ele é caminhoneiro e estava em outro estado, viajando a trabalho.

O último contato do homem com a família teria sido na noite de sexta-feira (24), poucas horas antes da chacina. 

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Invasão pela janela do banheiro

O homem invadiu a casa da família pela janela do banheiro na noite da última sexta-feira (24). Em depoimento à polícia, o suspeito afirmou ter se drogado e entrado na casa para roubar. 

Confronto com as vítimas

O invasor foi visto por Cleci, a mãe. Ambos entraram em confronto. Ele pegou uma faca e a atacou.

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Ao ouvir barulhos, Miliane, a filha mais velha, saiu do quarto para tentar defender a mãe e também foi atacada.

O agressor viu as crianças, Manuela e Melissa, e também as atacou. 

Estupro e morte das vítimas

Na madrugada do sábado (25), após ter esfaqueado as vítimas, o agressor tirou as roupas de Cleci, Miliane e Manuela e as estuprou enquanto agonizavam

A caçula Melissa foi morta por asfixia em seguida. 

Após o abuso sexual, as três mulheres tiveram o pescoço degolado pelo agressor. Roupas íntimas das vítimas foram levadas. 

Fuga

Após a chacina, o criminoso saiu da casa pela mesma janela por onde entrou e voltou para a obra, onde morava e trabalhava.

Lá, ele retirou as roupas sujas de sangue e as guardou em um contêiner.

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Crime descoberto

O crime foi descoberto na segunda-feira (27), após vizinhos darem queixa à polícia sobre o sumiço da família. De acordo com os moradores da região, a mãe e as filhas teriam sido vistas pela última vez na sexta-feira (24). 

Em outro estado, o marido de Cleci notou a ausência da família também. O homem teria mandado áudios para um amigo em que perguntava sobre a esposa e as filhas. 

"Eu estou desde sexta-feira à noite sem contato com a minha família, com a minha mulher, minhas filhas. Os telefones estão todos desligados, cara. Eu já estou ficando preocupado aqui. Eu mando mensagem, não me respondem. Eu ligo, não atendem, já vai direto para a caixa de mensagem", disse. 

Identificação do suspeito

Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno França, marcas de chinelo no piso manchado com sangue na casa da família foram encontradas pela polícia. Policiais civis confirmaram que elas eram do calçado usado por Gilberto, após a perícia.

Além disso, uma das vítimas possuía um tufo de cabelo nas mãos, e o suspeito, um ferimento na cabeça. O delegado afirmou também que as roupas íntimas das vítimas levadas como "lembrança" ajudaram a apontá-lo como o principal suspeito do crime.

Prisão

Gilberto confessou o crime e foi preso
Gilberto confessou o crime e foi preso

Quando questionado pela polícia, o pedreiro Gilberto dos Anjos confessou o crime e foi preso, na segunda-feira (27). Diante de forte comoção na cidade e como medida de segurança, ele já foi transferido duas vezes de penitenciária

Primeiro foi deslocado em uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas para a penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, a pedido do delegado. Depois foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, e está em uma cela individual, segundo informações do portal Gazeta Digital.

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