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Avianca só decola de Guarulhos com pagamentos  das taxas à vista

Azul, Gol e Latam estão em comprar as autorizações de decolagem e aterrissagem que a Avianca Brasil venderá em leilão para saldar dívidas

Economia|Do R7

Empresa aérea enfrenta processo de recuperação judicial
Empresa aérea enfrenta processo de recuperação judicial Empresa aérea enfrenta processo de recuperação judicial

A GRU Airport, que administra o aeroporto de Guarulhos, notificou Avianca Brasil que só poderá decolar voos domésticos a partir de sexta-feira, dia 12, mediante o pagamento à vista, das respectivas tarifas do aeroporto.

Segundo nota divulgada pela operadora, a notificação foi feita para que a companhia aérea, em recuperação judicial, possa adotar as medidas necessárias para evitar atrasos na liberação dos voos já agendados.

A notificação segue-se à de operadoras de outros aeroportos ao longo desta semana, alguns dos quais a companhia atendeu ao pedido de pagamentos das tarifas à vista, para permitir decolagem e aterrissagem dos voos.

A Avianca Brasil tem mantido suas operações com recursos vindo de empréstimos obtidos da gestora norte-americana Elliott, o maior credor da empresa em recuperação judicial, assim como de suas concorrentes, Azul, Gol e Latam.

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As três companhias aéreas são interessadas nas autorizações de decolagem e aterrissagem que a Avianca Brasil venderá em leilão, no formato de Unidade Produtiva Isolada (UPI), como parte do plano de recuperação judicial aprovado dia 5 deste mês. Gol e Latam firmaram compromisso de adquirir pelo menos duas UPIs, com o que a Avianca deve levantar um mínimo de US$ 140 milhões. Outras cinco UPIs serão também colocadas à disposição no mesmo leilão.

A Avianca teve três aeronaves arrestadas pela Aviation Capital Group, com a qual mantinha contrato de leasing. A empresa está inadimplente desde o ano passado com os arrendadores de aeronaves, para os quais deve pelo menos US$ 150 milhões e com os quais trava uma disputa na Justiça, paralela ao processo de recuperação judicial.

A Avianca Brasil entrou em recuperação judicial em dezembro do ano passado, com dívidas de R$ 2,7 bilhões.

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