Os bancários de parte do País decidiram encerrar a greve e já retornaram ao trabalho nesta terça-feira (7). A decisão foi tomada após assembleias realizadas no Brasil nesta segunda-feira (6). A categoria aceitou a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) de reajuste de 8,5% nos salários (2,02% descontado a inflação), 9% no piso e 12,2% no vale-refeição. A maioria das assembleias também aprovou as propostas específicas apresentadas pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal, segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Em Porto Alegre, Curitiba, Paraíba e Roraima, as propostas do Banco do Brasil foram rejeitadas. Já as propostas da Caixa foram rejeitadas em Florianópolis, Bahia, Piauí, Amapá e Roraima. A greve também continua no BNB e no Banco da Amazônia. As assembleias dos Estados onde os dois bancos atuam rejeitaram a proposta. Dessf a forma, haverá novas assembleias na terça-feira (7). A paralisação havia começado no dia 30 de setembro após os trabalhadores rejeitarem, por meio de assembleias nos sindicatos, a proposta inicial de reajuste de 7,35%, depois de oito tentativas de acordo.Bancários pararam no dia 30 de setembro:Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas A categoria pedia um reajuste total de 12,5% nos salários, um piso salarial de R$ 2.975,49, além de outras questões como um 14ª salário, vale-alimentação de R$ 724, vale-cultura de R$ 112,50, mais contratações e combate ao assédio moral.Proposta Segundo a Contraf, os bancos também irão incluir o compromisso no acordo coletivo da categoria de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho", em relação à pressão de metas por resultados. A cobrança aos trabalhadores não poderá ser feita mais por nenhum meio digital, como por SMS.Relembre Os bancários negociam um novo acordo trabalhista todo ano a partir do dia 1º de setembro (a data-base do acordo coletivo). A greve do ano passado, em outubro, durou 23 dias e chegou ao fim após a Fenaban oferecer reajuste de 8% nos salários com aumento real de 1,82%. A CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) apelou na época pelo fim da greve, temendo a perda de lucro no comércio.Seja bombardead@ de boas notícias. R7 TorpedosQuer fazer compras online? Use o R7 OfertasModa, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia