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BB busca parcerias para unidades de gestão de ativos, banco de investimento e cobrança de dívidas

Economia|Do R7

Por Carolina Mandl e Paula Arend Laier e Marcela Ayres

SÃO PAULO/BRASÍLIA (Reuters) - O Banco do Brasil está buscando parcerias em suas unidades de gestão de ativos, banco de investimento e cobrança de dívidas, em vez de listar esses negócios em bolsa, disseram analistas em notas a clientes nesta segunda-feira.

Analistas do Itaú BBA disseram que o vice-presidente de Gestão Financeira do BB, Carlos Hamilton, afirmou em reunião que as parcerias seriam semelhantes às forjadas pela BB Seguridade antes de sua oferta pública inicial de ações.

A BB Seguridade tem parcerias com empresas como Principal Financial, Mapfre e Icatu Hartford, que detêm participações em seguradoras junto com a BB Seguridade.


"Uma estrutura semelhante pode ser aplicada a outros segmentos, particularmente os de gestão de ativos e de banco de investimento", escreveram analistas do Itaú BBA.

A Brasil Plural disse que o banco não pretende vender qualquer participação em seu negócio de cartões e destacou que Hamilton também mencionou a unidade de cobrança de dívidas do Banco do Brasil como um potencial alvo para parceria.


"Ficou claro que o banco prevê a oportunidade de melhorar a lucratividade desses ativos, como aconteceu com a BB Seguridade", escreveram analistas do Banco Safra.

Falando em condição de anonimato, uma fonte disse à Reuters que uma análise preliminar mostrou que o BB poderia destravar um valor maior para seus negócios se primeiro buscasse parcerias com renomadas instituições financeiras. Em uma segunda etapa, o banco poderia listar suas subsidiárias.


A BB Seguridade vale 53,2 bilhões de reais, quantia que dificilmente alcançaria dentro do BB se não tivesse sido listada em 2013, acrescentou a fonte.

O presidente do BB, Rubem Novaes, disse mais cedo neste ano que o banco venderia fatias em negócios-chave com o objetivo de agregar valor às unidades. O banco, no entanto, buscará a venda total de ativos considerados não essenciais, como da empresa de energia Neoenergia e do Banco Patagonia, da Argentina.

O Banco do Brasil não comentou o assunto.

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