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Dilma Rousseff diz que uso de moedas locais por meio do Banco do BRICS é ‘opção estratégica’

NBD vai prover 30% do financiamento total em moedas locais para um melhor desenvolvimento sustentável

Economia|Do R7, em Brasília


Dilma discursou na 9ª Reunião Anual do NBD Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Arquivo

A presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), conhecido como o Banco do BRICS — grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, Dilma Rousseff, disse que a instituição pretende aumentar o uso de moedas locais dos países para um melhor desenvolvimento sustentável. Segundo ela, esse seria um dos objetivos estratégicos chave do NBD para o período de 2022 a 2026.

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“Promovendo transações em moedas locais, nós também facilitamos o crescimento do investimento, ajudando governos e o setor privado a superar a incompatibilidade de fluxo de caixa entre projetos e o financiamento. Essa abordagem visa uma maior previsibilidade e diminui os altos custos associados com necessidades de cobertura”, disse, em tradução livre.

Dilma anunciou, ainda, que o NBD visa prover 30% do financiamento total em moedas locais, além de aplicar plataformas sustentáveis voltadas para o desenvolvimento de moedas locais e reconhecer a “urgência de se fazer financiamento verde disponível para outros países membros”.

As falas da presidente aconteceram na Nona Reunião Anual dos Membros Governantes do NBD, que foi sediada pela África do Sul, cujo tema central foi “investindo em um futuro sustentável”.


Dilma diz que, para países emergentes, a falta de igualdade, extrema pobreza, infraestrutura inadequada e acesso à educação, saúde e habitação insuficientes são desafios importantes para alcançar um desenvolvimento sustentável.

A presidente afirma que o endividamento de países em desenvolvimento “se torna um fardo excessivo”, e que é preciso aplicar duas ações para combater esse problema: canalizar a liquidez internacional para os países emergentes, de modo a diminuir o peso das altas taxas de juros; e desenvolver alternativas de financiamento em moedas locais para fornecer um espaço fiscal mais amplo para investimento.

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