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Dívida pública sobe 2,5% e tem custo maior com alta de riscos

Segundo o Tesouro Nacional, o rombo chegou a R$ 5,846 trilhões, em período marcado por ampliação de riscos globais

Economia|Do R7

O órgão acrescentou que o mês foi marcado pelo aumento da aversão ao risco
O órgão acrescentou que o mês foi marcado pelo aumento da aversão ao risco O órgão acrescentou que o mês foi marcado pelo aumento da aversão ao risco

A dívida pública federal do Brasil subiu 2,51% em junho sobre maio, a R$ 5,846 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27), em período marcado por ampliação de riscos globais e elevação do custo dos títulos do governo.

No período, a dívida pública mobiliária interna subiu R$ 119,4 bilhões, a R$ 5,595 trilhões.

De acordo com o Tesouro, a curva de juros futuros ganhou nível em junho, diante do cenário externo mais negativo e do debate sobre medidas com impacto fiscal. O órgão acrescentou que o mês foi marcado pelo aumento da aversão ao risco, devido à expectativa de continuidade no aperto monetário nos Estados Unidos e pressões inflacionárias globais.

No mês, o CDS (credit default swap) do Brasil, que mede o risco relacionado ao país, subiu 31,1%, segundo o Tesouro, a 294 pontos base.

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Em junho, também houve um encurtamento do prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 3,88 anos, ante 3,95 anos registrados em maio.

No cenário de aumento da aversão a riscos no mercado, o custo médio do estoque da dívida pública federal aumentou, passando de 9,86% ao ano em maio para 10,90% no mês passado. Na dívida interna, o custo do estoque subiu de 10,58% ao ano em maio para 10,98% em junho.

O custo médio das novas emissões da dívida interna também cresceu, indo de 11,7% ao ano em maio para 12,0% ao ano em junho.

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