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Dólar cai a R$ R$ 4,85, e Ibovespa recua 0,4% à espera dos juros

Tanto o Banco Central do Brasil como o dos Estados Unidos decidem nesta quarta-feira o novo patamar da taxa básica de juros

Economia|Do R7

O dólar à vista fechou o dia a R$ 4,8564 na venda
O dólar à vista fechou o dia a R$ 4,8564 na venda O dólar à vista fechou o dia a R$ 4,8564 na venda

Após ter cedido por duas sessões e ficado estável na última sexta-feira (15), o dólar à vista emplacou mais um dia de queda ante o real nesta segunda (18), em sintonia com o exterior, onde a moeda também caía ante outras divisas de exportadores de commodities, com investidores à espera das decisões sobre juros ao longo da semana.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8564 na venda, com baixa de 0,31%.

Já o Ibovespa voltou a flertar com os 119 mil pontos nesta segunda-feira, mas perdeu o fôlego e fechou em queda, pressionado particularmente pelo declínio da Vale, em uma semana que reserva uma série de decisões de política monetária no mundo, o que tende a adicionar volatilidade aos mercados.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,4%, a 118.288,21 pontos, tendo oscilado entre a máxima de 119.485,9 pontos e a mínima de 118.122,66 pontos durante a sessão. O volume financeiro somou 19 bilhões de reais.

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Movimento do dólar

O dólar cedeu ante o real por praticamente todo o dia. Às 9h02, pouco depois da abertura, a moeda à vista marcou a cotação máxima da sessão, de R$ 4,8782 (+0,14%), para depois migrar para o território negativo. Às 15h02, atingiu a mínima de R$ 4,8419 (-0,61%).

“O movimento de hoje [segunda-feira], em que o dólar caiu abaixo dos R$ 4,85, acompanha nitidamente o do dólar ante outras divisas de emergentes e exportadores de commodities”, comentou Fernando Bergallo, diretor da assessoria de câmbio FB Capital.

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“Mas este movimento de queda do dólar está um pouco limitado, porque os investidores aguardam pelas decisões sobre juros no Brasil, nos Estados Unidos e em outros países”, acrescentou.

Na próxima quarta-feira (20), o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidirá o novo patamar da taxa básica Selic, atualmente em 13,25% ao ano. Na curva a termo, a precificação atual é de 100% de chances de corte de 0,5 ponto percentual.

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Já a decisão do Federal Reserve (Fed), também na quarta-feira, é vista como mais delicada. Embora o mercado precifique a manutenção dos juros na faixa de 5,25% a 5,5% ao ano, há dúvidas sobre o que a instituição fará nos encontros de novembro e dezembro.

Profissionais do mercado acreditam que possíveis sinalizações do Fed para o futuro podem abrir margem para ajustes de preços nos mercados globais, incluindo o de câmbio no Brasil.

Em razão dessa expectativa pela comunicação do Fed, o dólar voltou a oscilar em margens bastante estreitas no Brasil. Da cotação máxima para a mínima, nesta segunda-feira, a divisa à vista dos EUA oscilou apenas -0,74%.

No exterior, no fim da tarde o dólar seguia em baixa ante boa parte das moedas de emergentes ou exportadores de commodities e também cedia ante outras divisas fortes.

Para Bergallo, o mais provável é que o comunicado do BC repita a mensagem de que os membros do comitê anteveem uma redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

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