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Dólar começa o mês em alta e fecha a R$ 5,65, maior nível em dois anos e meio

A moeda americana acumulou altas de 6,43% em junho e de 15,14% no primeiro semestre, o maior salto neste ano entre os emergentes

Economia|Do R7

Expectativa por taxa de juros faz dólar subir Arquivo/Agência Brasil

O dólar começou o mês de julho em alta. Nesta segunda-feira (1º), a moeda americana subiu 1,15%, a R$ 5,65. É o maior valor de fechamento desde o dia 11 de janeiro de 2022. Incertezas no cenário econômico local e internacional são um dos motivos para a alta.

Além disso, houve reação após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticar de novo a autonomia do Banco Central, medida que foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2021. De acordo com o petista, quem quer a instituição com essa configuração é o mercado financeiro.

“Quem quer o Banco Central autônomo é o mercado, que faz parte do Copom, que determina meta da inflação, que determina política de juros. Eu tive um Banco Central independente. O [Henrique] Meirelles ficou oito anos no meu governo e teve total independência para fazer ajustes sem que o presidente da República se metesse”, disse.

A moeda americana acumulou altas de 6,43% em junho e de 15,14% no primeiro semestre, o maior salto neste ano entre os emergentes relevantes e também a mais alta variação ante o real desde 2020.


Investidores locais olham também uma nova piora nas expectativas de inflação para este ano no Boletim Focus, embora para 2025, que está na mira do Banco Central, a projeção para IPCA tenha ficado estável.

No Focus, a mediana para o IPCA de 2024 passou de 3,98% para 4%, já 1 ponto porcentual acima do centro da meta, de 3%. Um mês atrás, era de 3,88%.


Na sexta-feira, os juros futuros subiram, encerrando a semana, o mês e o semestre nas máximas registradas desde abril e maio do ano passado em meio às incertezas fiscais no Brasil.

*Com Estadão Conteúdo





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