A expectativa pela entrega ao Congresso do novo arcabouço fiscal, conjunto de regras sobre os gastos públicos do governo federal, permeou os negócios durante todo o dia nesta terça-feira (18). Com isso, o dólar à vista subiu ante o real pela segunda sessão consecutiva, apesar de, no exterior, a moeda americana ter se mantido em baixa em relação a outras moedas de exportadores de commodities. O dólar à vista chegou a recuar ante o real na abertura, mas rapidamente as cotações passaram para o território positivo. Por trás do movimento estavam os receios de que o arcabouço pudesse surpreender negativamente e trazer uma lista de itens que não estariam sujeitos ao limite de gastos. Com a divulgação do texto do documento, no meio da tarde, o dólar chegou a bater o valor máximo do dia, mas desacelerou pouco depois. Ainda assim, terminou a sessão com alta firme. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9766 na venda, em alta de 0,78%. Apesar da alta, a moeda americana permaneceu abaixo da linha psicológica dos R$ 5 pela quinta sessão seguida. Já o Ibovespa fechou no zero a zero nesta terça-feira, com investidores digerindo a apresentação do texto do novo arcabouço fiscal a ser enviado ao Congresso. Petrobras e Vale foram as maiores influências positivas ao índice, enquanto Prio e Localiza ficaram na ponta oposta. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou estável, a 106.013,70 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava R$ 19,2 bilhões.