Em 2022, a renda domiciliar per capita nominal mensal ficou em R$ 1.625 no país, segundo cálculos feitos com base nas informações da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são informados pelo instituto por determinação da Lei Complementar nº143/2013, que estabelece os critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). É por meio desse fundo que a União repassa, a cada unidade da federação, 21,5% do dinheiro arrecadado com o IR (Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza) e com o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). A renda domiciliar per capita mais alta do ano foi registrada no Distrito Federal, de R$ 2.913, e a mais baixa foi encontrada no Maranhão, de R$ 814. Em São Paulo, o cálculo apontou ganho individual médio de R$ 2.148, no Rio de Janeiro, o rendimento ficou em R$ 1.971 e, em Minas Gerais, R$ 1.529. O IBGE explica que os rendimentos domiciliares são obtidos pela soma dos rendimentos do trabalho e de outras fontes recebidos por cada morador no mês de referência da pesquisa. O rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares (em termos nominais, ou seja, sem o desconto da inflação), pelo total dos moradores.