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Ibovespa fecha em alta, mas com perda semanal; dólar tem leve queda

O dólar fechou o dia cotado a R$ 5,20, em baixa de 0,07%; já a Bolsa subiu 0,46%, a 103.802,86 pontos, com foco em Petrobras

Economia|

Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04%
Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04% Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04%

O dólar à vista fechou a sexta-feira (3) em leve queda, em mais um dia em que as cotações foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante divisas de países emergentes, ainda que em margens estreitas.

Até o início da tarde, o dólar chegou a se manter em alta ante o real, com o mercado demonstrando certo desconforto com as novas críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária pelo Banco Central.

Depois disso, no entanto, o dólar negociado no Brasil alinhou-se à tendência vinda do exterior, passando a registrar perdas leves. Com a sessão já esvaziada nesta tarde de sexta-feira, a moeda se manteve muito próxima da estabilidade.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2007, em baixa de 0,07%. Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04%.

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Já o Ibovespa fechou em alta, com o avanço de Petrobras fornecendo uma suporte relevante, mas incapaz de reverter as perdas acumuladas na semana, que teve a petrolífera como protagonista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,46%, a 103.802,86 pontos, mas acumulou na semana uma perda de 1,89%, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro nesta sexta-feira somava R$ 19,9 bilhões.

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Cenário

Na quinta-feira, Lula voltou a criticar o Banco Central pelo nível da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 13,75% ao ano, e advertiu que o Brasil pode passar por uma crise de crédito “logo logo”.

Os comentários, feitos durante entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, da Band News, ainda permeavam as mesas de operação na manhã desta sexta-feira. A leitura era a de que a pressão de Lula sobre o presidente do BC, Roberto Campos Neto, prejudica a confiança na condução da política monetária e eleva os prêmios de risco do país.

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Neste cenário, o dólar até abriu o dia em baixa ante o real, acompanhando o otimismo externo, mas rapidamente passou a subir, em meio ao desconforto com as críticas de Lula. Após ter registrado a cotação mínima de R$ 5,1830 no início da sessão, a moeda à vista atingiu a máxima de R$ 5,2310 perto do meio-dia. Porém, a oscilação da mínima para a máxima foi de menos de 1%, o que mostra quanto as cotações seguiram travadas nesta sexta-feira.

Durante a tarde, com a liquidez já reduzida em função da proximidade do fim de semana, a moeda norte-americana se reaproximou da estabilidade e passou a registrar leves perdas.

“Estamos bem ligados ao exterior”, afirmou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, ao explicar a virada do dólar para o campo negativo durante a tarde. “As bolsas americanas ficaram mais fortes, e o dólar também recua ante outras divisas de emergentes”, acrescentou.

Operador ouvido pela Reuters citou a diminuição dos negócios durante a tarde no Brasil, em especial no mercado futuro de dólar, o mais líquido no país e, no limite, o que conduz as cotações do mercado à vista.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em operação para rolagem dos vencimentos de abril.

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