O rendimento domiciliar médio, por pessoa, do Brasil ficou em R$ 2.069 em 2024, segundo cálculos feitos com base nas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (28).O valor é 9,29% maior que o rendimento médio nacional nominal registrado em 2023, de R$ 1.893. Portanto, na média, cada brasileiro que vive numa residência do país incrementou o rendimento em R$ 176 em um ano.A maior renda per capita do país segue sendo a de moradores do Distrito Federal, que acumulam R$ 3.444 mensais. O pior resultado é do Maranhão, com R$ 1.077 per capita ao mês — pouco mais da metade da média nacional.A renda domiciliar per capita é calculada como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares nominais e o total dos moradores de cada unidade da Federação. São considerados tanto os rendimentos de trabalho como de outras fontes.Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.Rondônia: R$ 1.717;Acre: R$ 1.271;Amazonas: R$ 1.238;Roraima: R$ 1.538;Pará: R$ 1.344;Amapá: R$ 1.514;Tocantins: R$ 1.737;Maranhão: R$ 1.077;Piauí: R$ 1.350;Ceará: R$ 1.225;Rio Grande do Norte: R$ 1.616;Paraíba: R$ 1.401;Pernambuco: R$ 1.453;Alagoas: R$ 1.331;Sergipe: R$ 1.473;Bahia: R$ 1.366;Minas Gerais: R$ 2.001;Espírito Santo: R$ 2.111;Rio de Janeiro: R$ 2.490;São Paulo: R$ 2.662;Paraná: R$ 2.482;Santa Catarina: R$ 2.601;Rio Grande do Sul: R$ 2.608;Mato Grosso do Sul: R$ 2.169;Mato Grosso: R$ 2.276;Goiás: R$ 2.098;Distrito Federal: R$ 3.444.Os dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.O IBGE informa que, em 2020 e 2021, houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, sobretudo da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela pandemia de Covid-19 nesses anos e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao acesso dos entrevistadores aos domicílios.A partir de 2022, ocorreu um processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.Diante desses impactos, segundo o IBGE, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022 foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da pandemia.A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita voltou a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.