Desde segunda-feira (17), contribuintes de todo o país já podem enviar a declaração do Imposto de Renda 2025. Neste ano, é obrigado a prestar contas com a Receita Federal quem recebeu mais de R$ 33.888 em 2024 — antes, esse valor era de R$ 30.639,90. A expectativa da Receita é receber 46,2 milhões de declarações até 30 de maio, prazo final para a entrega do documento.Com um período relativamente longo para o envio, especialistas recomendam revisar os dados com atenção para evitar cair na malha fina. Um dos primeiros passos é separar toda a documentação necessária antes de iniciar o preenchimento, facilitando o processo e reduzindo o risco de erros.ACESSE TODAS AS REPORTAGENS DA SÉRIE AQUIA declaração pré-preenchida, que agiliza a entrega da declaração por ter diferentes dados informados de forma automática, só vai estar totalmente disponível em 1º de abril.Por enquanto, apenas alguns dados parciais estarão preenchidos automaticamente, como informações relativas a pagamentos e rendimentos informados por meio da Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.Além disso, estarão disponíveis na declaração pré-preenchida nesse primeiro momento:Segundo a Receita Federal, a demora para a disponibilização completa da declaração pré-preenchida foi por causa da recente greve dos auditores-fiscais do órgão.O governo federal apresentou nesta semana uma proposta para isentar da tributação aqueles que ganham até R$ 5.000 por mês, mas a regra ainda não está em vigor.Segundo a Receita Federal, quem recebe a partir de R$ 2.259,21 por mês paga imposto. Veja a tabela do IR 2025:O projeto que isenta pessoas que ganham até R$ 5.000 foi enviado ao Congresso Nacional nesta terça-feira (18). A expectativa do governo é que a nova faixa passe a valer no próximo ano. Lula e Haddad reuniram-se na manhã dessa segunda (17), no Palácio do Planalto, para discutir os últimos ajustes do texto. O Executivo tem afirmado que, para bancar o aumento da isenção, será criado um imposto progressivo de até 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês.A ideia inicial é apresentar os temas em conjunto, para que um compense o outro na questão arrecadatória. Há, inclusive, um acordo entre os Poderes Legislativo e Executivo para os projetos serem apreciados na condição de neutralidade, ou seja, sem perda ou ganho de arrecadação.