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Alunos da Unesp criam app para monitorar queimadas e Nasa aprova

Equipe Gaia Enterprise desenvolveu um aplicativo que localiza focos de queimadas além de ajudar a prever  furutos pontos de incêndio

Educação|Karla Dunder, do R7

Equipe Gaia, composta por estudantes da Unesp, classificada pela Nasa
Equipe Gaia, composta por estudantes da Unesp, classificada pela Nasa Equipe Gaia, composta por estudantes da Unesp, classificada pela Nasa

Um grupo de estudantes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) foi selecionado pela Nasa (Agência Espacial Americana) por criar um aplicativo para monitorar e ajudar no combate às queimadas.

A equipe Gaia Enterprise é composta pela Alessandra Goulart Custodio, estudante de Ciências Biológicas na Unesp/Bauru (e membro da equipe do Observatório de Astronomia da Unesp), pelos estudantes Felipe Scola Froes e Paulo Henrique Rodrigues Sanchez, do curso de Física na Unesp/Bauru, por Pedro Luiz Cason Caldato, estudante de Ciência da Computação na Unesp/Bauru e o bacharel em Ciências de Dados, Bruno Henrique Conterato. 

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Essa turma participou do hackathon Nasa Space Apps, que nesta edição ocorreu totalmente online devido a pandemia de coronavírus. Participaram da disputa 26 mil pessoas de vários cantos do mundo em 3.800 equipes e foram enviados 2300 projetos. E a equipe Gaia venceu a etapa regional.

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A Nasa propôs como desafio aos participantes criar uma solução para resolver desafios relacionados aos desastres naturais. "Dentro do desafio observamos que as queimadas estão ocorrendo em vários países, não apenas no Brasil", explica Felipe. "Austrália, Estados Unidos também sofrem o problema e desenvolvemos um aplicativo capaz de monitorar os focos de incêndio."

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O aplicativo desenvolvido pelos estudantes da Unesp é capaz de avaliar se a queimada é espontânea ou criminosa. Para isso, são analisados os dados dos databases da Nasa e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Com base nesses dados foi possível criar um algoritmo que coleta os focos de incêndio em tempo real e faz uma correlação com os dados históricos do local.

O algoritmo busca informações como condição do clima, umidade, direção e velocidade do vento, temperatura, bioma, etc. Com esses dados históricos (de todas as queimadas que já ocorreram no local) com a condição atual (clima atual onde a queimada está ocorrendo) é possível entender analisar e até prever futuros focos de incêndio.

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"Além da funcionalidade de mostrar os focos de incêndio logo no início, o que torna mais fácil o combate ao fogo, o aplicativo oferecde um botão de denúncia, que envia a localização do GPS do celular para as autoridades", explica Pedro.

Todo esse processo foi desenvolvido em apenas 48 horas, além da criação de uma logomarca e a comunicação nas redes sociais. "Apresentamos um paper e fizemos um pitch de dois minutos", explica Alessandra.

A Gaia aguarda a seleção que a Nasa divulgará em dezembro com as 30 melhores equipes. Em janeiro, o Space Apps selecionará os projetos vencedores e as equipe poderão conhecer o Space Kennedy, na base de lançamento do Cabo Canaveral. Paralelamente, os brasileiros buscam apoio financeiro para colocar o aplicativo no mercado.

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