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Educação

Brasileiro medalha de ouro em física sonha em estudar no MIT

Já o medalhista em Biologia busca uma vaga na USP; saiba como competições abrem portas em universidades no Brasil e no exterior

Educação|Karla Dunder, do R7

Caio Augusto Siqueira medalha de ouro em olimpíada de física
Caio Augusto Siqueira medalha de ouro em olimpíada de física

Caio Augusto Siqueira, 17 anos, levou medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Física (Ipho). Por dois anos, a vida do jovem se resumiu a estudar física e 'beliscar' algo na geladeira entre um exercício e outro. Sonha em estudar no MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos. 

"Eu comecei a participar de olimpíadas de matemática no 6º ano, consegui uma bolsa para estudar no Objetivo, no começo eu conhecia muito pouco de física, fazia muitas perguntas e passei a participar da classe preparatória para as competições", conta o estudante.

Por dois anos, Caio passava o dia estudando, mais de 13 horas debruçado sobre os livros. "Eu queria entender o meu erro, fazia várias vezes até aprender, tentava melhorar, levava as questões para os professores e, em casa, quando estava muito cansado, eu parava, comia alguma coisa e voltava para os exercícios." Caio também estudava com livros de gradução em inglês.

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"Agora preciso reverter minhas escolhas, levar uma vida mais saudável e estudar mais Humanas e praticar redação", conta o estudante que está no terceiro ano do ensino médio. "Pretendo estudar ciências da computação e meu sonho é ir para o MIT, mas só se conseguir uma bolsa de estudos".


Erico Pimentel medalha de bronze em olimpíada de biologia
Erico Pimentel medalha de bronze em olimpíada de biologia

Érico Pimentel vive uma experiência parecida. Aluno do 2º ano do ensino médio do colégio Augusto Laranja, o jovem representou o Brasil e foi medalhista de bronze na Olimpíada Internacional de Biologia (IBO, International Biology Olympiad). Érico conquistou o melhor resultado da América Latina, a competição contou com a participação de 304 estudantes de 76 países.

Essa é a segunda medalha do estudante. Em junho ele conquistou o ouro na 17º edição da OBB (Olimpíada Brasileira de Biologia). Com o auxílio do treinamento promovido por pesquisadores do Instituto Butantan e ajuda da professora de Ciências e Biologia do Colégio, Carolina Perozzi, o estudante passou por todas as etapas e ficou entre os 25 melhores da competição. Com este resultado, foi selecionado para a seletiva da IBO (Olimpíada Internacional de Biologia, de International Biology Olympiad), em que terminou na terceira colocação, sendo um dos selecionados para representar o Brasil. Na IBO, realizou provas teórico-práticas e, com seu desempenho, angariou a medalha de bronze. 


"Estudei alguns assuntos com livros de graduação, mas como tenho aula à tarde, eu me dediquei mais à prova nos fins de semana", diz. "Agora, pretendo estudar para o vestibular de Medicina, meu objetivo é passar na USP (Universidade de São Paulo).

Medalhas valem vaga em Universidades

Universidades públicas do Brasil têm oferecido uma nova modalidade de ingresso: as vagas olímpicas. A proposta é oferecer uma opção aos vestibulares e reconhecer o esforço dos medalhistas.


Cada universidade disponibiliza as suas próprias regras em editais. No Brasil, USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Unesp (Universidade Estadual Paulista) e Unifei (Universidade Federal de Itajubá-MG).

A participação em competições de conhecimento também podem ser usadas como um trampolim para conquistar uma vaga em uma universidade no exterior. As instituições de ensino levam em consideração as notas tiradas durante o ensino fundamental e médio e atividades extras. Neste caso, as olimpíadas científicas podem ajudar nesse processo, não é uma garantia, mas uma medalha abre portas nesse processo.

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