A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, anunciou nesta segunda-feira (28) que a segunda edição do “Enem dos Concursos” ofertará 3.352 vagas distribuídas entre 35 órgãos.Além disso, o processo seletivo será dividido em duas fases, uma será a prova objetiva, que ocorrerá em 5 de outubro, e a prova discursiva, prevista para 7 de dezembro, destinada apenas aos candidatos habilitados.A divulgação do edital e a abertura das inscrições estão previstas para julho.Do total de oportunidades ofertadas, 2.180 serão destinadas a vagas imediatas, sendo 1.672 para nível superior e 508 para nível médio. Além disso, 1.172 vagas serão destinadas à formação de cadastro reserva, todas com exigência de nível superior.A segunda edição do CNPU (Concurso Nacional Público Unificado) também contará com a inclusão das carreiras transversais de Analista Técnico de Justiça e Defesa e de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico.Ambas serão ofertadas em órgãos da administração pública federal e exigirão nível superior.Diferente da edição anterior, que contava com oito blocos temáticos separados conforme as áreas das vagas autorizadas para cada órgão, desta vez o edital terá nove blocos temáticos.Segundo a ministra, apenas os habilitados na primeira fase do CNU poderão participar da etapa discursiva. A convocação para a segunda fase ocorrerá de forma proporcional a nove vezes o número de vagas de cada cargo.Outra mudança é referente a banca organizadora da seleção. A primeira edição ficou a cargo da Fundação Cesgranrio, no entanto, a pasta lançará um Termo de Referência para definir uma nova instituição responsável pelo certame.Entre as principais mudanças no processo seletivo está o fim do sistema de identificação por “bolinha” no cartão-resposta, utilizado na primeira edição. Nesta nova etapa, será utilizado o código de barras no cartão-resposta para identificar automaticamente o candidato.A mudança foi adotada após diversos candidatos relatarem que não marcaram o tipo de gabarito na prova que ocorreu em agosto de 2024 ou que deixaram de transcrever a frase no cartão-resposta.Com a nova tecnologia, cada caderno de questões virá com um código único, que identifica o candidato sem revelar seus dados pessoais aos corretores das provas. O anonimato em processos de seleção tem o objetivo de garantir a imparcialidade e a justiça.*Sob supervisão de Leonardo MeirelesFique por dentro das principais de educação no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp