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Educação

Projeto prepara crianças para lidar com informações na mídia

Educamídia tem como objetivo desenvolver a leitura crítica e disseminar a comunicação não violenta e a tolerância entre os jovens

Educação|Karla Dunder, do R7

Patrícia Blanco preside o Instituto Palavra Aberta que promove educação midiática
Patrícia Blanco preside o Instituto Palavra Aberta que promove educação midiática

Crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos a informações. Para se ter uma ideia, a cada minuto 4,5 milhões de vídeos são assistidos no Youtube e 55 milhões de fotos são publicadas no Instagram, de acordo com o portal alemão de estatísticas, o Statista.

Diante desse bombardeio, o Instituto Palavra Aberta criou o Educamídia, um projeto que tem como objetivo ensinar crianças e adolescentes a terem uma leitura crítica da informação. Uma forma dos mais novos consumirem os produtos dos meios de comunicação de maneira mais segura e consciente.

“Nossa proposta é que os estudantes possam interpretar conteúdos distintos, saber o que é uma sátira ou um texto de opinião, por exemplo, mas vai além disso, como trabalhar com a cultura de uma comunicação não violenta e de combate à intolerância”, explica Patrícia Blanco, presidente executiva do Palavra Aberta.

Entender que ao compartilhar uma notícia ou informação a pessoa também se torna responsável por aquilo é outro ponto importante do Educamídia.


Professores participam da formação do Educamídia
Professores participam da formação do Educamídia

O programa é alinhado aos princípios da BNCC (Base Nacional Curricular Comum) e se baseia em três pilares: ler, escrever e participar. Ler criticamente, escrever com responsabilidade e participar de forma ativa através da cidadania digital.

Para ajudar professores nessa missão, o Edumídia possui um curso de ensino a distância para a capacitação. “Qualquer professor pode participar e percebemos que existe um grande interesse, tivemos mais de 4 mil inscritos na primeira turma”, diz Patrícia.

Neste ano, o Instituto também fechou uma parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. A proposta é que a partir de 2020 estudantes possam escolher o tema como curso eletivo.

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