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Dilma Rousseff nasceu em Belo Horizonte (MG) em 14 de dezembro de 1947. A trajetória de Dilma Rousseff até o segundo mandato na Presidência da República começa com o início da sua militância política no movimento estudantil, quando ela tinha 16 anos, na capital mineira. Dilma foi guerrilheira, acabou presa e condenada por "subversão" e cumpriu pena em um presídio em São Paulo
Montagem R7
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Durante a Ditadura militar, Dilma adota os codinomes Estela, Patrícia, Luiza e Wanda para se disfarçar. No entanto, em 1970, Dilma é presa e condenada por “subversão” a seis anos de prisão. Ela passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista
Divulgação
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Depois da prisão, ela se muda para Porto Alegre (RS) em 1973 e retoma sua atividade política, desta vez dentro da legalidade e em vertentes ligadas ao então MDB. A carreira política, propriamente dita, começa na década de 1980, quando se torna assessora da bancada do PDT — partido que ajudou a fundar — na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
José Cruz/06.02.2008/ABr
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Foi secretária de Fazenda de Porto Alegre (1986-1988), presidiu a Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (1991-1993) e Secretária Estadual de Energia, Minas e Comunicação do RS (1993-1994). Com a eleição de Olívio Dutra (PT) em 1999, volta ao cargo
José Cruz/06.02.2008/ABr
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Na década de 2000 a carreira política de Dilma toma outro rumo, agora no governo federal. Com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu a Presidência da República em 2002, Dilma é chamada pelo presidente para assumir o Ministério de Minas e Energia. A ministra passa a acompanhar Lula em diversos compromissos políticos. Em 2004, (foto), Lula discursa na inauguração de termelétrica em Três Lagoas (MS) ao lado de Dilma. Nessa época, Lula já havia identificado em Dilma seu potencial político.
Ricardo Stuckert/02.04.2004/Agência Brasil
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Em 2005, com as suspeitas sobre o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, de participar de um esquema de compra de votos (mensalão), Lula chama Dilma para assumir a pasta. Já como Ministra-chefe da Casa Civil, Dilma participou com o presidente Lula de cerimônia de anúncio do compromisso das operadoras de telefonia com a implantação de banda larga nas escolas públicas
Antônio Cruz/08.04.2008/ABr
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Quando assumiu a Casa Civil, Dilma se torna “mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)” e alavanca o programa de habitação Minha Casa, Minha Vida. Em 2008, com Lula, participa de cerimônia de assinatura de ordens de serviço para a execução de obras de saneamento e habitação de interesse social, incluídas no PAC
Antônio Cruz/06.06.2008/ABr
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No ano seguinte, Dilma apresenta o balanço das ações do PAC no Distrito Federal e nas cidades do entorno
Fábio Rodrigues Pozzebom/15.06.2009/ABr
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Mais uma vez com Lula, a ministra participa de debate no Fórum Social Mundial, em Belém, em 2009
Fábio Rodrigues Pozzebom/30.01.2009/ABr
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Depois de dois mandatos como presidente, em 2010, Lula indica Dilma como sua sucessora no Palácio do Planalto. Em abril de 2010, Dilma deixa o governo federal para se dedicar à campanha
Fabio Rodrigues Pozzebom/12.01.2010/ABr
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Em 31 de outubro de 2013, após disputar e vencer o segundo turno das eleições contra o então candidato do PSDB, José Serra, Dilma Rousseff, aos 63 anos, é eleita a primeira mulher presidente da República com quase 56 milhões de votos. Lula, seu padrinho político, cumprimenta a presidente eleita em Brasília
Ricardo Stuckert/1º.11.2010/PR
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Em novembro de 2010, o presidente Lula e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, são fotografados no Palácio do Planalto, no primeiro encontro após as eleições que deram vitória à ex-ministra
Ricardo Stuckert/03.11.2010/PR
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Após dois mandatos, Lula deixa o Palácio do Planalto, em Brasília (DF), em seu último dia de trabalho no governo, no dia 31 de dezembro de 2010
Ricardo Stuckert/31.12.2010/PR
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No dia seguinte, passou a faixa presidencial para Dilma Rousseff
Roberto Stuckert Filho/1º.01.2011/PR
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Na posse, Dilma e sua filha desfilam em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios
Roberto Stuckert Filho/1º.01.2011/PR
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Já como presidente da República, Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cumprimentam-se durante cerimônia oficial de chegada ao Brasil
Roberto Stuckert Filho /19.03.2011/PR
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A presidente se encontrou com diversos líderes internacionais como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante visita oficial realizada ao Brasil no Palácio do Planalto
Roberto Stuckert Filho/10.06.2011/PR
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Mesmo após eleita, a relação e a presença de Lula sempre foram constantes em seu governo. Em maio de 2012, a presidente participou de cerimônia de outorga de título de Doutor Honoris Causa das universidades públicas fluminenses ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Roberto Stuckert Filho/05.05.2012/PR
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No ano seguinte, Dilma visita o Canal do Sertão Alagoano. A obra faz parte do PAC, uma das vitrines de seu governo, que investiu, também, em projetos de infraestrutura hídrica
12.03.2013/Divulgação
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Foi também durante o governo Dilma que o Brasil sediou a Copa do Mundo. O evento foi elogiado pela imprensa internacional e a presidente participou ativamente das etapas de obras para o Mundial. Em dezembro de 2012, ela visitou as instalações e participou da cerimônia de inauguração da Arena Castelão, em Fortaleza, uma das cidades-sede da Copa
Roberto Stuckert Filho/16.12.2012/PR
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Em outubro de 2013, Dilma participa de cerimônia de entrega de 1.740 unidades habitacionais dos Residenciais Acácia, Ipê, Pau Brasil e Jequibitá, do Programa Minha Casa Minha Vida II. O programa social também foi uma de suas vitrines e bandeiras de governo
Roberto Stuckert Filho/PR
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Outro projeto social importante do governo Dilma foi o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Na foto, a presidente participa de cerimônia de formatura de 4.500 alunos do Pronatec
Roberto Stuckert Filho/02.10.2013/PR
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Durante a campanha de reeleição da presidente neste ano, esses projetos sociais de sucesso de seu governo — Pronatec, Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida — foram amplamente explorados pela petista
Ichiro Guerra/20.08.2014/Divulgação
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Além disso, outra característica dos meses de campanha foi uma postura dura e combativa em relação aos seus adversários. No primeiro turno, Dilma e o PT não pouparam a ex-petista Marina Silva (PSB). No segundo turno, o embate com o tucano Aécio Neves (PSDB) foi duro e os dois trocaram diversas acusações e provocações ao longo da campanha
Werther Santana/08.08.2014/Estadão Conteúdo
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Dilma também se defendeu, por diversas vezes, das constantes acusações de corrupção que seu governo sofreu. O suposto esquema de corrupção da Petrobras foi abordado em entrevistas e debates. Às vesperas do segundo turno, novas acusações, dessa vez indicando que Dilma e Lula sabiam de todo o esquema envolvendo a estatal, foram divulgadas na imprensa. A camapanha de Dilma, no entanto, conseguiu contornar a situação e conseguiu direito de resposta em relação às acusações
Ichiro Guerra/19.10.2014/Divulgação
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Outra estratégia de campanha usada pela petista neste ano foi a convocação de coletivas de imprensa no Planalto, já que tinha as viagens limitadas por causa de seus compromissos presidenciais em Brasília
Ichiro Guerra/Divulgação
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Sempre presente em sua campanha, o ex-presidente Lula se afastou um pouco de Dilma no segundo turno para cumprir agendas próprias. No entanto, na última semana da campanha, voltou a intensificar sua presença e realizou atos com a presidente, que focou em corpo a corpo com eleitores na fase final para garantir os votos clássicos do PT e brigar por sua reeleição
Ichiro Guerra/25.10.2014/Divulgação