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Eleições RJ: candidatos falam o que pretendem fazer para reduzir filas em hospitais e melhorar saúde pública

Candidatos falam sobre propostas para melhorar a saúde no Estado

Rio de Janeiro|Rodrigo Teixeira, do R7

Saúde: candidatos ao governo do Rio apresentam suas propostas
Saúde: candidatos ao governo do Rio apresentam suas propostas Saúde: candidatos ao governo do Rio apresentam suas propostas

Os candidatos ao governo do Rio de Janeiro falaram ao R7 sobre suas principais propostas para a área da saúde pública.

As medidas passam pela manutenção das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), criação de sistema de regulação para integrar as redes municipais, estadual e federal e revisão de contratos das chamadas OSs (organizações sociais). Veja a seguir:

Anthony Garotinho (PR)

Garotinho defende mais recursos para a saúde e a criação da Central Única de Regulação do SUS (Sistema Único de Saúde).

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— O atual governo investiu mais de R$ 1 bilhão na reforma do Maracanã e se esqueceu da saúde das pessoas. Não podemos aceitar isso. Vamos cuidar também de melhorar e facilitar a marcação de consultas, exames e internações, criando a Central Única de Regulação do SUS.

Para o candidato do PR, os hospitais de emergência da baixada devem ser integrados à rede estadual.

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— Atualmente, o caos é tão grande na rede estadual de saúde, que a primeira coisa que vou fazer é colocar ordem na casa. Vamos também estadualizar todos os hospitais de emergência da Baixada Fluminense e botá-los para funcionar. Hoje o paciente chega num hospital estadual e, muitas vezes, não tem médico, equipamento e nem medicamento.

Dayse Oliveira (PSTU)

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A candidata do PSTU quer investir 10% do PIB do Estado na saúde pública.

— Quero dobrar o orçamento do SUS. O Estado tem que assegurar o investimento mínimo de 12% do orçamento para a saúde. Dinheiro público para saúde pública. Eu defendo mais verbas para o SUS e nenhuma verba para saúde privada.

Dayse quer colocar fim na terceirização e privatização do setor, além de valorizar profissionais da saúde.

— Para os profissionais da saúde, eu defendo jornada máxima de 30 horas semanais, melhores condições de trabalho, salários justos e Plano de Cargos Carreiras e Salários. Defendo a revogação de todas as leis privatizantes da saúde e a reestatização de todos os serviços de saúde privatizados por Organizações Sociais, Fundação Saúde, entre outras.

Lindberg Farias (PT)

Uma das bandeiras do candidato Lindberg é a contratação de médicos especialistas para trabalhar em todo o Estado.

— A falta de médicos é o maior problema nas unidades públicas. Serão contratados médicos especialistas com a oferta de salários maiores, vou assegurar a presença dos médicos nas unidades que já existem. Com esse programa, ofereceremos 3,3 milhões de novas consultas e procedimentos por ano.

Lindberg disse que, com a reforma e a reabertura de hospitais, quer reduzir o tempo de espera por consultas e exames.

— Será reduzido o tempo de espera na marcação de consultas e exames. Para tanto, vamos reformar hospitais que estão degradados, transformar prédios abandonados em hospitais e reabrir hospitais que foram fechados. Ou seja, melhorar o que já existe. E há recursos do governo federal para realizar esses investimentos.

Luiz Fernando Pezão (PMDB)

O candidato do PMDB afirmou que vai criar o programa Médico Todo Dia e contratar 6.000 médicos para atuar nas UPAs de todas as regiões do Estado.

— Vamos contratar 6.000 médicos no Programa Médico Todo até 2018 e também construir mais 75 Clínicas da Família em todo Estado. Em Niterói, será instalado o Centro de Diagnóstico de Imagem – Rio Imagem 2.

O candidato ainda prevê a construção de quatro hospitais de referência.

— O número de leitos aumentará ainda mais com a criação de mais quatro hospitais de referência: um de Oncologia, em Nova Friburgo, um de Cardiologia, em Queimados, um Hospital de Trauma, na Baixada Fluminense e o Hospital da Mãe, em São Gonçalo, este último com 80 leitos, 18 salas de parto humanizado e 40 leitos de UTI neonatal.

Marcelo Crivella (PRB)

O candidato do PRB quer reabrir hospitais e reverter o que chama de privatização da saúde.

— Nossa gestão vai reverter o processo de privatização da gestão hospitalar. Em face de uma saúde pública estadual falida, é nosso firme propósito exercer o papel de coordenador do SUS, integrado também pelas redes de saúde municipal e federal, a fim de tornar a saúde no Estado efetivamente universal, com qualidade adequada.

Crivela ainda prometeu acabar com a fila dos que esperam por uma cirurgia no Rio.

— O meu governo vai dar fim à fila de 12 mil fluminenses que aguardam por uma cirurgia. Às vezes, tais procedimentos são de baixa complexidade. Para isso, serão feitos convênios com a iniciativa privada e com o governo federal.

Ney Nunes (PCB)

O candidato foi procurado pelo R7, mas não enviou as propostas até a publicação desta reportagem.

Tarcísio Motta (PSOL)

Tarcísio Motta prometeu valorizar os servidores da saúde, promover concursos públicos e desenvolver políticas públicas sobre o aborto nos casos autorizados pela lei.

— Vou realizar concurso público e criar um Plano de Cargos, Carreiras e Salários para a área da saúde. Vou garantir em todos os hospitais públicos, a informação e o acompanhamento necessários para a prática do aborto nos casos autorizados pela lei.

O candidato do PSOL disse que vai desenvolver no Rio uma gestão democrática das unidades de saúde, ampliar da rede de hospitais e rever as terceirizações na saúde.

— Vamos promover a revisão e auditoria de todos os contratos de terceirização celebrados pelos governos anteriores e construir hospitais regionais de média complexidade nas regiões do Estado.

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