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Eleições 2016

Marta não consegue vencer rejeição

Especialista afirma que eleitores petistas também rejeitam candidata

Eleições 2016|Do R7

Marta Suplicy é candidata pelo PMDB
Marta Suplicy é candidata pelo PMDB

Desde que passou pela Prefeitura, entre 2001 e 2004, Marta Suplicy tem tido dificuldade de vencer a rejeição do eleitorado. A recente troca do PT pelo PMDB não se refletiu nos números e a candidata continua rejeitada por quase um terço do eleitorado.

Nesta sexta-feira (26), pesquisa Datafolha apontou que Marta, segunda colocada na pesquisa, com 16% das intenções de voto (atrás apenas de Celso Russomanno, do PRB, que possui 31% da preferência do eleitorado) tem também o segundo pior índice de rejeição: 32% (sendo superada apenas por Fernando Haddad, do PT, rejeitado por 49% do eleitorado).

Pesquisas de anos anteriores indicam que a rejeição da candidata tem se mantido nessa casa dos 30% desde sua gestão à frente do governo municipal.

Em 2000, ano em que venceu a disputa pela Prefeitura, Marta, ainda filiada ao PT, tinha rejeição de 18% em pesquisa Datafolha divulgada em 30 de agosto daquele ano. Naquele momento, a candidata liderava as pesquisas, com 30% das intenções de voto. Ao fim da disputa eleitoral, Marta bateu Paulo Maluf, candidato pelo PPB, no segundo turno.


Quatro anos mais tarde, quando tentou sem sucesso a reeleição, também como candidata pelo PT, sua rejeição havia saltado para 30%, de acordo com levantamento do mesmo instituto divulgado em 28 de agosto de 2004. Naquele ano, Marta acabou derrotada por José Serra, do PSDB, no segundo turno.

Em 2008, último ano em que disputou a Prefeitura, sendo derrotada por Gilberto Kassab, então candidato do DEM, no segundo turno, a rejeição de Marta, ainda candidata petista, era de 31% em pesquisa Datafolha divulgada em 24 de agosto.


Rejeição entre petistas

Para o cientista político David Fleischer, da UnB (Universidade de Brasília), há agora um fato novo: a rejeição da candidata entre os petistas.


- Embora ela seja historicamente ligada ao PT e tenha sido ministra do governo Dilma, ela foi a primeira a deixar o cargo. E deixou o cargo atirando. Então, a rejeição dela agora é entre o eleitorado petista.

O cientista político afirma que essa taxa alta deve pesar mais no segundo turno, caso Marta avance. Para tentar superar a rejeição, diz Fleischer, Marta terá de fazer alianças.

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