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‘Preocupante para todo mundo’, diz Cármen Lúcia sobre apreensão de R$ 21 milhões em dinheiro

Esse número é 14 vezes maior do que a corporação apreendeu no pleito municipal de 2020 (R$ 1,5 milhão)

Eleições 2024|Do R7

Cármen Lúcia fez pronunciamento neste sábado
Pronunciamento da ministra Cármen Lúcia deve durar pelo menos cinco minutos Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, afirmou neste domingo (6) que é “preocupante” o grande número de apreensões de dinheiro que seria usado para compra de voto. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse mais cedo que a Polícia Federal já apreendeu ao menos R$ 21,3 milhões em espécie na campanha eleitoral deste ano. Esse número é 14 vezes maior do que a corporação apreendeu no pleito municipal de 2020 (R$ 1,5 milhão).

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“Isso é preocupante para todo mundo, mas nós não tínhamos antes dessa eleição dados concretos sobre dinheiro, então daqui para frente nós vamos nos esmerar, o Ministério Público, as Forças de Segurança e o Judiciário para cada vez mais a gente ter dados. Nós não tínhamos dados, o núcleo de segurança das eleições que eu constitui em junho foi exatamente para chegar isso. Agora nós temos todos os órgãos de segurança junto com o poder do Ministério Público trabalhando para apurar”, disse Cármen Lúcia.

Na mesma conversa, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o sistema o sistema de votação do Brasil “é provavelmente o melhor do mundo”. “E a democracia é isso, a rotina de as pessoas votarem e se manifestarem dentro da lei, dentro da Constituição”, disse Barroso a jornalistas no Centro de Divulgação das Eleições.

Na verdade, a vantagem da democracia é que momentos como esse vão virando uma rotina. E portanto felizmente não tem nada de extraordinário acontecendo. As pessoas estão votando e nós divulgaremos o presidente divulgará o resultado poucas horas depois das eleições consagrando esse extraordinário sistema que nós temos de votação que é provavelmente o melhor do mundo”, disse.


O ministro lembrou ainda que as eleições municipais deste ano ocorrem no 36º aniversário da Constituição, “o mais longo período de estabilidade institucional da República Brasileira”.

“E nós, do Poder Judiciário, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ONU Supremo, somos muito felizes que as instituições tenham assegurado a prevalência da democracia no Brasil e as eleições tenham se tornado uma rotina sem maiores sobressaltos”, afirmou.

Além de Barroso, representantes da OAB, o procurador-geral da República e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues acompanham a totalização das urnas do TSE. Todos os ministros do Supremo foram convidados para acompanhar a totalização, mas estão fora de Brasília. Há uma coletiva prevista para até, no máximo, 21h.

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