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Argentina declara emergência hídrica em sete províncias

País registra queda histórica no nível da água do Rio Paraná e adotou uma série de medidas para ajudar a população afetada

Internacional|Do R7

Argentina registra queda histórica do nível da água do rio Paraná
Argentina registra queda histórica do nível da água do rio Paraná

O governo da Argentina decretou nesta segunda-feira (26) uma emergência hídrica em sete províncias devido à queda histórica do nível da água do rio Paraná e ordenou uma série de medidas para ajudar os afetados.

O decreto publicado hoje no Diário Oficial, afirma que a baixa, a maior dos últimos 77 anos, pode afetar o abastecimento de água potável, a navegação e as operações portuárias, a geração de energia hidrelétrica e as atividades econômicas relacionadas à exploração da bacia formada pelo Paraná e seus afluentes Paraguai e Iguaçu.

O rio é o principal escoamento para as exportações argentinas de grãos e derivados. Além disso, populações importantes dependem dele para seus serviços de água potável.

"A extraordinária magnitude dos acontecimentos exige que todas as áreas do governo nacional unam esforços para fazer frente a este fenômeno hidrológico nas áreas afetadas pela afetação", afirmou o governo argentino.


A emergência declarada por um período de 180 dias abrange setores ribeirinhos dos rios Paraná, Paraguai e Iguaçu nas províncias de Formosa, Chaco, Corrientes, Santa Fé, Entre Ríos, Misiones e Buenos Aires.

O decreto instrui os Ministérios do Desenvolvimento Produtivo e do Trabalho a adotarem medidas para preservar a continuidade da atividade produtiva e a preservação dos empregos nos setores afetados. Também estipula que o Tesouro ajudará os contribuintes com os estabelecimentos afetados pela emergência com algumas medidas.


O decreto ainda instrui o Ministério de Obras Públicas a realizar as reformas de infraestrutura necessárias para minimizar os efeitos da emergência nas regiões afetadas. Além disso, ordena que outras áreas do governo definam ações de resposta para ajudar as populações costeiras com efeitos complexos e fornecer os meios necessários para tornar possível a navegação e o acesso aos portos durante a o período em emergência.

De acordo com um relatório do Instituto Nacional da Água, a queda nas águas do Rio Paraná é a pior desde 1944, com a probabilidade de superar essa emergência histórica, já que não se espera uma melhoria significativa nos próximos meses.

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