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Brasileira em Miami sobre furacão Irma: ‘É esquema de guerra’

Ela conta que está hospedada em hotel e ninguém pode entrar ou sair de local

Internacional|Vanessa Sulina, do R7

Ventos causados pelo furacão Irma causa inundação e queda de árvores em Miami, nos Estados Unidos
Ventos causados pelo furacão Irma causa inundação e queda de árvores em Miami, nos Estados Unidos

Com a chegada do furacão Irma nos Estados Unidos, a jornalista brasileira Eli Paes contou neste domingo (10) que está presa desde ontem no hotel, no bairro de Doral, sem poder deixar o local. Ela chegou ao país na última terça-feira (5) acompanhando o marido, que foi para uma reunião de trabalho, para conhecer pela primeira vez a cidade turística.

— É esquema de guerra mesmo. Todas as refeições são iguais, sem grandes opções de comida. Se é arroz, feijão e salada e bife é para todo mundo no hotel. Você não consegue pedir nada diferente. É para poupar recursos mesmo, caso a gente tenha que ficar aqui no hotel sem poder sair por vários dias.

De acordo com a jornalista, a orientação é também utilizar as escadas, porque o hotel informou que conta com um gerador que dura de quatro a cinco dias. No momento, há energia no local, mas milhares de pessoas já estão sem energia em Miami. Porém, ela revela que já todos os hóspedes já estão orientados que deverão ficar sem luz nas próximas horas. 

— O hotel está completamente cheio, pois os americanos, como muitas grávidas e muitos moradores de Miami mesmo reservaram hotel com suas famílias, pois consideram mais seguro do que suas próprias casas. Mas as pessoas estão tranquilas. 


Segundo ela, no momento, não está ventando tanto. “Na verdade, venta normal, como muitas vezes já vi em São Paulo”. Mas a expectativa é que piore nas próximas horas.

"Sobreviver"


Eli revela que, infelizmente, por causa do furacão não teve oportunidade de conhecer “praticamente nada” em Miami. Ela conta que só teve chance de ir ao shopping perto do hotel e, depois, ao mercado para comprar suprimentos básicos, "porque fiquei receosa de inundar o hotel e não poder descer para comer. Mas não consegui conhecer o centro ou Miami Beach, por exemplo, porque disseram que já estava um caos por causa da evacuação".

— Estou focada em sobreviver por aqui, só quero voltar bem pro Brasil. 


Situação em Miami

De acordo com a rede de televisão CNN, 560 mil pessoas estão sem energia elétrica no sul da Flórida. Em Miami, há ruas inundadas e árvores caídas. As ruas, totalmente vazias, são iluminadas pela intensidade dos raios e o forte vento se deixa notar nos edifícios da cidade, que recebem o impacto de objetos que saem voando devido às fortes sequências.

Em Miami Beach, a popular Collins Avenue também se viu inundada e se teme que os efeitos possam ser muitos piores à medida o furacão vá se aproximando e gere um possível aumento do nível do mar, o que afetaria as numerosas áreas costeiras da região.

As autoridades de Miami publicaram um aviso no Twitter de que as equipes de resgate não responderão a novos chamados de emergência na cidade devido à "força extrema dos ventos". No Condado de Collier, os serviços também podem parar de funcionar.

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