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Chanceler da Ucrânia pede convocação urgente do Conselho de Segurança da ONU

Internacional|Do R7

Kiev, 22 mai (EFE).- O primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, pediu nesta quinta-feira a convocação urgente do Conselho de Segurança da ONU para apresentar provas de que a Rússia está tentando sabotar as eleições presidenciais da Ucrânia do próximo domingo. "Nos dirigimos a nossos parceiros no Conselho de Segurança da ONU para que se reúnam com urgência. Apresentaremos provas de que o lado russo tenta provocar uma intensificação do conflito (...) e sabotar as eleições presidenciais", disse Yatseniuk aos jornalistas. O chefe do governo classificou de "faróis" o anúncio da Rússia sobre a retirada de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, enquanto o chefe do Conselho de Segurança ucraniano, Andrei Parubi, acusou Moscou de estar por trás da onda de ataques que as forças de Kiev sofreram nesta madrugada no sudeste rebelde do país. Nove soldados ucranianos morreram e pelo menos outros 20 ficaram feridos hoje em combates com os insurgentes pró-Rússia perto das cidades de Volnovaja e Rubézhnoe, nas regiões de Donetsk e Lugansk, informou o Ministério da Defesa ucraniano. Parubi acusou os paramilitares de ter lançado nesta madrugada "quatro ataques simultâneos" contra militares e guardas da fronteira nas duas regiões rebeldes, proclamadas independentes da Ucrânia por seus líderes pró-Rússia. "Os guerrilheiros foram rechaçados em todos os casos e sofreram várias baixas", afirmou o secretário-geral do Conselho de Segurança ucraniano, que responsabilizou a Rússia de "treinar os terroristas" que atuam na Ucrânia em uma base militar de Rostov del Don, região russa de limite com o sudeste da Ucrânia. "Nessa base os terroristas são treinados para ser introduzidos em território da Ucrânia. Até mil pessoas são instruídas por oficiais russos", denunciou. Oito soldados das forças ucranianas morreram hoje perto de Volnovaja, na região de Donetsk, em um combate definido por Parubi como uma tentativa de tomar a cidade por parte dos insurgentes. O Ministério da Defesa explicou que os soldados morreram na explosão do blindado onde estavam quando foi atacado pelos milicianos com morteiros e lança-granadas. Outro soldado morreu em confrontos armados que continuam entre as forças ucranianas e os rebeldes nos acessos à cidade de Lisichansk, na vizinha Lugansk, cujos líderes pró-Rússia declararam a lei marcial e anunciaram a mobilização total dos homens com idades entre 18 e 45 anos que vivem na região. O governador da autoproclamada república popular de Lugansk, Valeri Bolotov, também pediu "a intervenção de tropas pacificadoras", presumivelmente russas, "antes que aconteça uma catástrofe humanitária". EFE bk-aep/tr

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