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Chefão da máfia foragido há 15 anos é preso na Itália

Antonio Orlando foi flagrado em um apartamento no terceiro andar de um prédio, onde a polícia encontrou indícios de uma vida de luxo e seis mil euros

Internacional|Eugenio Goussinsky, do R7, com agências

Orlando foi preso pelos carabinieri
Orlando foi preso pelos carabinieri Orlando foi preso pelos carabinieri

Um dos líderes da Camorra, a máfia italiana, Antonio Orlando, foi preso pelos carabinieri (espécie de polícia militar italiana) nesta terça-feira (27), no vilarejo de Mugnano, na província de Nápoles.

Flagrado em um apartamento no terceiro andar de um prédio, a polícia encontrou indícios de uma vida de luxo e cerca de seis mil euros (R$ 26,2 mil). Orlando, que estava foragido havia 15 anos, ainda destruiu documentos antes de ser capturado.

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A prisão foi comemorada pelo governo conservador italiano, formado pelos partidos Liga e M5S (Movimento 5 Estrelas).

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O ministro do Interior, Matteo Salvini, congratulou os envolvidos na operação, entre agentes e investigadores, afirmando que, também para Orlando, "a boa vida acabou." As informações são do jornal "Il Mattino."

"(E foi) graças à polícia e aos investigadores. Eles nos fazem começar bem o dia e nos deixam ainda mais orgulhosos deles."

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Pelos relatos da mídia europeia, como o jornal Expresso, após ninguém responder às batidas na porta, ela foi arrombada e os policiais o encontraram com as mãos erguidas para cima, em posição de rendição. No local havia uma esteira de ginástica, sauna e cômodos especiais, documentos falsos, outros queimados, além de comidas e bebidas caras.

A atividade de Orlando englobava a aliança de três famílias Orlando-Nuvoletta-Polverina e tinha como base a área norte de Nápoles. Mas sua ação ultrapassava as fronteirias italianas, sendo direcionada mais para o tráfico de toneladas de haxixe vindas do Marrocos, que abriam caminho para a lavagem de dinheiro.

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Vários eram os apelidos de Orlando, tais como Mazzolino (Raminho) e Tamarro (provinciano ligado à vida urbana). Muitas informações que facilitaram a investigação foram fornecidas por Roberto Perrone, um dito arrependido, que colaborou em uma espécie de delação premiada.

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