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Internacional|China condena ciberataques, mas diz não haver provas de que Coreia do Norte atacou Sony

China condena ciberataques, mas diz não haver provas de que Coreia do Norte atacou Sony

Internacional|Do R7

PEQUIM/WASHINGTON (Reuters) - O governo da China disse nesta segunda-feira que se opõe a todas as formas de ataques eletrônicos, mas que não há provas de que a Coreia do Norte seja responsável por atacar a Sony Pictures, como disseram os Estados Unidos.

A Coreia do Norte negou que seja culpada e prometeu devolver qualquer retaliação dos EUA, ameaçando a Casa Branca e o Pentágono. Os hackers disseram que ficaram enfurecidos com uma comédia da Sony sobre o assassinato fictício do líder norte-coreano Kim Jong Un, cuja exibição o estúdio decidiu abortar.

A China não fez referência a pedidos feitos pelos Estados Unidos por uma ação conjunta para combater outros ataques eletrônicos similares.

"Antes de fazer qualquer conclusão é necessário que haja uma completa prestação de contas dos fatos e embasamento", disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores Hua Chunying. "A China vai tratar disso de acordo com as leis internacionais e chinesas relevantes e de acordo com os fatos."


Ela disse que o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, "reafirmou a posição relevante da China, enfatizando que a China se opõe a todas as formas de ciberataques e ciberterrorismo" em uma conversa com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no domingo.

A China é a única grande aliada da Coreia do Norte, e seria crucial para qualquer esforço norte-americano contra o isolado país. Mas os EUA também acusaram a China de fazer espionagem eletrônica no passado, e uma autoridade norte-americana disse que o ataque contra a Sony pode ter usado servidores chineses para mascarar suas origens.


A agência estatal de notícias da Coreia do Norte disse que não sabia quem invadiu a Sony Pictures.

"Não sabemos quem ou onde estão, mas podemos dizer com certeza que são apoiadores e simpatizantes da República Democrática Popular da Coreia", disse a agência de notícias KCNA.


"Nosso mais duro contragolpe será dado audaciosamente contra a Casa Branca, o Pentágono e todo o território dos EUA, a fossa de terrorismo, superando em muito a 'resposta simétrica' declarada por Obama", disse a agência em comentários tipicamente agressivos.

(Por Megha Rajagopalan e Steve Holland)

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