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Corrupção na guerra: escândalo provoca renúncias de membros da alta cúpula do governo da Ucrânia

Vice-ministro da Defesa e mais dois teriam comprado comida e outras provisões para soldados do fronte com preços inflacionados

Internacional|

Ucrânia: membros do governo são suspeitos de corrupção na compra de comida dos soldados
Ucrânia: membros do governo são suspeitos de corrupção na compra de comida dos soldados Ucrânia: membros do governo são suspeitos de corrupção na compra de comida dos soldados

Vários membros do alto escalão do governo da Ucrânia anunciaram sua renúncia nesta terça-feira (24) após revelações sobre as supostas compras de suprimentos para o exército a preços inflacionados, disseram autoridades em meio à invasão russa.

A demissão ocorre no momento em que a Alemanha cogita treinar militares ucranianos para operar tanques de ataque Leopard.

Entre os altos funcionários que renunciaram estão o vice-ministro da Defesa, Vyacheslav Shapovalov, encarregado do apoio logístico às Forças armadas, o vice-chefe da administração presidencial, Kirilo Timoshenko, e o vice-procurador-geral, Oleksii Simonenko. Todos negam.

"Se essas acusações são infundadas, [a saída de Shapolalov] permitirá preservar a confiança da sociedade e dos sócios internacionais, assim como garantir a objetividade nas possíveis investigações", disse o Ministério da Defesa ucraniano em comunicado.

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Timoshenko, um dos poucos colaboradores do presidente Volodimir Zelenski que trabalhou com ele desde a eleição em 2019 e que supervisionava projetos de reconstrução de instalações danificadas por ataques russos, apareceu em diversos escândalos durante e antes da invasão de Moscou.

Em outubro passado, foi acusado de usar indevidamente um veículo SUV, doado à Ucrânia pela montadora americana General Motors, para fins humanitários. Diante dessas revelações, Timoshenko anunciou que levaria o veículo para uma zona próxima da linha de frente da guerra.

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Simonenko foi acusado por um influente meio de comunicação ucraniano, Ukrainska Pravda, de ter ido de férias para a Espanha quando as viagens internacionais, com exceção de fins profissionais, estão proibidos para homens ucranianos que estejam em idade de combater.

De acordo com o meio de comunicação, o ex-membro da cúpula do Exército ucraniano viajou em um veículo que pertence a um empresário ucraniano e na companhia de um guarda-costas dele.

O presidente Volodimir Zelenski anunicou, na segunda-feira à noite, que uma série de funcionários ucranianos abandonariam suas funções, sem especificar o motivo.

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