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Dilma, Obama, Rohani e Hollande vão discursar hoje na Assembleia Geral da ONU

Internacional|Do R7

Nações Unidas, 24 set (EFE).- Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff; dos Estados Unidos, Barack Obama; do Irã, Hassan Rohani; da França, François Hollande, e vários líderes latino-americanos discursarão nesta terça-feira durante a 68ª Assembleia Geral da ONU, em seu primeiro dia de pronunciamentos. Como é tradição, o primeiro país a discursar na Assembleia é o Brasil e a presidente Dilma Rousseff deve apresentar uma forte queixa pela espionagem global dos Estados Unidos, da qual ela foi vítima direta. Segundo fontes oficiais brasileiras, Dilma vai propor a necessidade de medidas globais para impedir a espionagem cibernética. Em seguida será a vez de Obama, cujo discurso deve girar em torno da necessidade de uma ação da comunidade internacional para o uso de armas químicas na Síria, de acordo com a Casa Branca. Em um contexto mais geral, Obama também falará a respeito "dos princípios democráticos" nos países que estão imersos em transições por causa da Primavera Árabe, como o Egito. Além disso, falará do programa nuclear do Irã e das perspectivas para uma resolução do assunto, caso os iranianos demonstrem que seus objetivos são pacíficos. Hollande também vai abordar o conflito sírio e a busca de uma "solução política" para o mesmo. Além disso, falará sobre o compromisso francês "pela paz e segurança na África", segundo a Presidência de seu país, e tem uma reunião prevista com Rohani. O líder iraniano também discursará hoje na Assembleia, onde defenderá a necessidade de que o Ocidente reconheça o direito de seu país utilizar a energia nuclear para fins civis. Rohani disse no último fim de semana que os ocidentais devem aceitar a utilização da energia nuclear e "o enriquecimento de urânio" do povo iraniano. Também reiterou que seu país está disposto ao diálogo, mas "sem condições prévias", e que "as negociações devem ser feitas em uma posição de igualdade e respeito mútuo". Por sua parte, a presidente argentina, Cristina Kirchner, levará mais uma vez à ONU o memorando de entendimento assinado entre o seu governo e o do Irã para esclarecer o atentado contra a sede do centro judaico Amia em Buenos Aires em 1994, que deixou 84 mortos. Também discursarão hoje na Assembleia Geral o uruguaio José Mujica, a presidente costarriquenha, Laura Chinchilla, e o líder do Paraguai, Horacio Cartes, o governante chileno Sebastián Piñera e o colombiano Juan Manuel Santos. EFE mb/rpr

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