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Em mensagem de Natal, Farc pedem a Santos fim de operações militares

Internacional|

Bogotá, 25 dez (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram nesta quinta-feira ao presidente do país, Juan Manuel Santos, através de uma mensagem natalina dirigida aos oficiais e suboficiais das Forças Militares e de polícia, que as operações contra seus integrantes não tenham continuidade. No texto, assinado "das montanhas da Colômbia", o secretariado do Estado-Maior Central da guerrilha lembrou que a trégua unilateral e indefinida iniciada no último sábado será quebrada caso as Farc sejam atacadas. O grupo ainda criticou a decisão de Santos de manter as operações usando como argumento o cumprimento da lei. "Não há nenhuma lei que possa ser alegada para manter a irracionalidade do enfrentamento armado e negar a todos os colombianos o supremo direito à paz", afirmou o secretariado. As Farc destacaram que 2015 será decisivo para o processo de paz, especialmente devido à presença na mesa de diálogos de dois generais reformados, acompanhados de uma delegação de oficiais ativos das Forças Militares e da polícia, que devem elaborar, junto a representantes das forças revolucionárias, "recomendações para o cessar-fogo bilateral e definitivo". Essa trégua, de acordo com o comunicado, garantirá a construção de "um acordo digno" para as duas partes. Na nota, o grupo também destacou a necessidade de que as negociações sejam acompanhadas por organismos internacionais, uma possibilidade que o presidente colombiano rejeitou. As Farc explicaram por que tal comprovação é necessária. "Quando tomamos atitudes parecidas, os inimigos da reconciliação nacional desqualificaram nossa conduta e colocaram em dúvida nossa vontade de paz, acusando-nos de faltar com a palavra dada", explicaram as forças revolucionárias, que ainda lembrou o elevado número de afetados pelo conflito. "A cota de sangue dos combatentes é imensamente grande. Não deve haver, portanto, nenhum argumento válido para prolongar este enfrentamento absurdo", finalizaram. EFE gdl/dr

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