O IDF (Exército de Defesa de Israel) confirmou, nesta sexta-feira (18), a morte de Mahmoud Hamdan, comandante do Batalhão Tel al-Sultan do Hamas. Hamdan havia sido declarado morto no dia 10 de setembro, mas, de acordo com um novo comunicado emitido pelo IDF, a avaliação anterior foi baseada em informações de inteligência que se provaram incorretas. “Hoje, compreendemos que Hamdan continuou a guardar Yahya Sinwar, e agora, foi eliminado pelas forças do IDF”, diz o comunicado recebido via Telegram.Hamdan foi um dos responsáveis pela guarda de seis reféns que foram assassinados na região e desempenhou um papel central nos ataques orquestrados pelo Hamas, incluindo a ação de 7 de outubro de 2023, data em que o grupo lançou uma série de ataques surpresa contra Israel, envolvendo foguetes, invasões terrestres e a captura de reféns, resultando em centenas de mortes e intensificando o conflito entre as duas partes.No mês de setembro, o Exército de Defesa de Israel havia relatado a morte de Hamdan e outros três comandantes em uma série de ataques aéreos coordenados com o Shin Bet, a Agência de Segurança de Israel. No entanto, após uma revisão da inteligência, constatou-se que Hamdan havia sobrevivido e continuava a desempenhar suas funções no grupo.Até o momento, o conflito resultou em milhares de vítimas, com mais de 42.500 mortes e 99.500 feridos desde o início da ofensiva em Gaza, segundo dados das autoridades locais de saúde.