Homem morto pela polícia londrina tinha sido preso por terrorismo
Sudesh Amman morreu após ser alvejado pelos oficiais de Londres depois de ataque com faca em Streatham, que deixou três feridos
Internacional|Do R7*
A polícia londrina confirmou a identidade do homem que participou de um ataque com faca neste domingo (2), em Streatham, no sul de Londres, Inglaterra. O homem, Sudesh Amman, já havia sido condenado por atividade terrorista, de acordo com informações dos jornais The Telegraph e The Guardian. Sudesh morreu após ser alvejado pelos oficiais depois do incidente em Streatham, que deixou três feridos, um deles em estado grave.
Mais cedo, a polícia alertou que o homem poderia estar portando uma bomba, mas verificou-se que o objeto era falso.
Como informou o The Guardian, o homem havia saído da cadeia recentemente, por volta de uma semana atrás. Ele fora detido em maio de 2018, por conta de uma investigação sobre atividades suspeitas de terrorismo que exercia online.
Após o ataque, a força policial isolou o local do incidente e advertiu a população para evitar a região. Várias testemunhas disseram que por volta das 14h (horário local, 11h de Brasília) viram um homem armado com um facão e com cilindros de prata colocados no peito fugindo de vários policiais, que acabaram atirando nele e o matando.
A polícia de Londres confirmou em seu Twitter que três pessoas ficaram feridas após o ataque, uma delas em estado grave. Em outro tuíte, os agentes pediram aos cidadãos que "usassem o bom senso", evitando divulgar imagens e vídeos sobre o que aconteceu em Streatham, "incluindo imagens dos agentes envolvidos".
Após tomar conhecimento do ocorrido, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, agradeceu no Twitter a rápida resposta dos serviços de emergência e disse que seus "pensamentos" estão agora com os feridos e suas famílias.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse em um comunicado que "os terroristas procuram nos dividir e destruir nosso modo de vida" e acrescentou que "aqui em Londres, nunca permitiremos que eles sigam seu caminho".
*Com informações da agência EFE e dos jornais The Telegraph e The Guardian