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Incêndio atrapalha buscas em prédio que desabou nos EUA

Equipes trabalham para localizar as 159 vítimas desaparecidas e acreditam que pessoas podem estar vivas sob os escombros

Internacional|Do R7, com EFE e AFP

Equipes trabalham na busca por vítimas sob os escombros do prédio que desabou na quinta-feira (24)
Equipes trabalham na busca por vítimas sob os escombros do prédio que desabou na quinta-feira (24) Equipes trabalham na busca por vítimas sob os escombros do prédio que desabou na quinta-feira (24)

As equipes de resgate que trabalham no prédio de 12 andares que desabou parcialmente, em Miami, nos EUA, foram atrapalhadas por um incêndio dentro dos escombros neste sábado (26).

"Encontramos um incêndio muito grande e estamos tentando apagá-lo para continuar a busca, o fogo ainda está vivo", declarou a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, em entrevista coletiva.

Até o momento, foram confirmadas quatro mortes e seguem as buscas por 159 moradores do edifício. Segundo as autoridades, quase um terço dos desaparecidos são estrangeiros. São nove argentinos, três uruguaios, seis paraguaios - incluindo a irmã da primeira-dama do país - e ao menos quatro canadenses.

Na coletiva, que teve a participação também do governador da Flórida, Ron DeSantis, foi relatado que as equipes de resgate não pararam de retirar destroços para procurar pessoas nem durante toda a noite. A prefeita enalteceu o uso de equioamentos modernos no trabalho de buscas, como luzes infravermelhas e dispositivos de detecção de som, nos esforços para localizar sobreviventes.

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Busca por sobreviventes

Um mural com fotos dos desaparecidos foi montado nas proximidades do prédio que desabou
Um mural com fotos dos desaparecidos foi montado nas proximidades do prédio que desabou Um mural com fotos dos desaparecidos foi montado nas proximidades do prédio que desabou

No terceiro dia de buscas, as chances de encontrar pessoas vivas estão diminuindo, embora, de acordo com as autoridades, ainda haja esperança. Perto do local da tragédia foi criado um monumento com velas, flores e 40 fotos de desaparecidos.

"Nossa experiência é de que, durante as primeiras 72 horas, há muitas possibilidades de que as pessoas sobrevivam", afirmou o bombeiro Danny Cardeso, do condado de Miami-Dade, ao canal CBS.

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As equipes de resgate dizem que escutam ruídos dos escombros, mas que não têm certeza de que são de pessoas. Um túnel foi aberto sob o estacionamento inundado do prédio para tentar chegar a possíveis sobreviventes.

"O foco não mudou em nada. Estamos procurando por pessoas vivas, a busca não parou a noite toda", frisou Levine Cava, enquanto, ao seu lado, o governador do estado mencionou "uma situação muito difícil e caótica" para os socorristas.

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Investigação em adamento

A prefeita de Miami-Dade revelou que há investigações federais em andamento para determinar as causas do desabamento. Ela prometeu que o condado garantirá que todos os edifícios estejam seguros para que a situação não se repita.

"Ordenei que todos os edifícios de 5 andares ou mais fossem revisados para certificação e vamos revisar tudo dentro de 30 dias", anunciou.

Parte da imprensa vem publicando um relatório de inspeção de 2018 para o edifício atingido, que menciona um "grave erro" na construção na área da piscina.

No relatório sobre o condomínio Champlain Towers South, um engenheiro apontou uma falha que remonta à origem do edifício. A falta de drenagem adequada no deck da piscina teria causado grandes danos estruturais.

Os danos notados pelos engenheiros que fizeram a inspeção de três anos atrás nas torres, construídas em 1981, estavam localizados em uma laje de concreto sob o deck, que precisaria de reparos extensivos. 

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