Membros da ONU adotam pacto global para migração segura
Número de países comprometidos com texto, que tenta fazer frente a crises migratórias, é menor do que aquele que vinha discutindo a proposta
Internacional|Cristina Charão, do R7, com Reuters
![Pacto tenta fazer frente a crises migratórias, como a da Venezuela](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/HPA57VWV7ZKO7FN23WZSHZURAI.jpg?auth=eeb25b80e72be0b3b8a6ffa404ea389739e69dd4940e03a8f34955e79202f629&width=660&height=360)
A maioria dos países da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, nesta segunda-feira (10), o Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular. No entanto, o número de países comprometidos com o texto é menor do que aquele que vinha trabalhando na proposta dentro da ONU (Organização das Nações Unidas), que tenta fazer frente às grandes crises migratórias registradas em todos os continentes.
O chanceler marroquino, Nasser Bourita, anunciou a decisão como anfitrião da conferência da ONU sobre migração, que está sendo realizada em Marrakech.
Sem apoio de ultranacionalistas
Não houve votação formal. O pacto foi finalizado em junho, com a participação de todos os países-membros da ONU, exceto os Estados Unidos.
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Desde então o texto sofreu ataques principalmente de políticos de direita da Europa, segundo os quais o pacto pode aumentar a imigração de nações africanas e árabes.
Ao menos seis integrantes da União Europeia — a maioria do leste europeu, dominados por governos ultranacionalistas — rejeitaram o acordo.
No domingo o Chile se tornou a nação mais recente a se desligar do acordo, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel, viu o maior partido de sua coalizão romper por causa de uma discórdia a respeito do pacto.
A ONU não divulgou o número exato de países-membros presentes à conferência em Marrakech, mas estimou o número de governos registrados na noite de domingo em mais de 150.
O pacto é um arcabouço para a cooperação e almeja diminuir a imigração ilegal, ajudar a integrar imigrantes e devolvê-los aos seus países de origem.
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As crises humanitárias em vários países continuam sendo uma das maiores preocupações de instituições como a ONU (Organização das Nações Unidas) em 2018, após 2017 ter batido o recorde de pessoas carentes de assistência devido a crises prolongadas. No ano passado, um total de 141 milhões eram vítimas de crises humanitárias. Veja algumas que continuam a manter milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade: