CRISE HUMANITÁRIA

Internacional Membros da ONU adotam pacto global para migração segura

Membros da ONU adotam pacto global para migração segura

Número de países comprometidos com texto, que tenta fazer frente a crises migratórias, é menor do que aquele que vinha discutindo a proposta

  • Internacional | Cristina Charão, do R7, com Reuters

Pacto tenta fazer frente a crises migratórias, como a da Venezuela

Pacto tenta fazer frente a crises migratórias, como a da Venezuela

Carlos Garcia Rawlins/Reuters - 4.12.2018

A maioria dos países da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, nesta segunda-feira (10), o Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular. No entanto, o número de países comprometidos com o texto é menor do que aquele que vinha trabalhando na proposta dentro da ONU (Organização das Nações Unidas), que tenta fazer frente às grandes crises migratórias registradas em todos os continentes.

O chanceler marroquino, Nasser Bourita, anunciou a decisão como anfitrião da conferência da ONU sobre migração, que está sendo realizada em Marrakech. 

Sem apoio de ultranacionalistas

Não houve votação formal. O pacto foi finalizado em junho, com a participação de todos os países-membros da ONU, exceto os Estados Unidos.

Desde então o texto sofreu ataques principalmente de políticos de direita da Europa, segundo os quais o pacto pode aumentar a imigração de nações africanas e árabes.

Ao menos seis integrantes da União Europeia — a maioria do leste europeu, dominados por governos ultranacionalistas — rejeitaram o acordo.

No domingo o Chile se tornou a nação mais recente a se desligar do acordo, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel, viu o maior partido de sua coalizão romper por causa de uma discórdia a respeito do pacto.

A ONU não divulgou o número exato de países-membros presentes à conferência em Marrakech, mas estimou o número de governos registrados na noite de domingo em mais de 150.

O pacto é um arcabouço para a cooperação e almeja diminuir a imigração ilegal, ajudar a integrar imigrantes e devolvê-los aos seus países de origem.

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